O texto abaixo aborda o filme Bamako (2006), de Abderrahmane Sissako, a partir de uma revisão do conceito de cinema político. Dando continuidade à experiência de análise crítica de filmes que propus antes,  procuro descrever as características estéticas do filme de Sissako,  como uma base para interpretar as questões políticas absolutamente  contundentes que o filme movimenta.
– O conceito de cinema político –
Um dos gêneros mais importantes dos cinemas africanos é sem dúvida o chamado cinema político. A denominação “cinema político” não está isenta de problemas – afinal, que critérios podem orientar a classificação? – e remete, em última instância, à própria definição de política – e, portanto, aos lances do jogo etimológico que liga a forma clássica da polis grega às formas contemporâneas de coletividade (em diversos níveis que, hoje, tendem a tomar o enquadramento nacional como referência, embora não se reduzam a ele). Entretanto, apesar do problemas, o conceito de cinema político permanece relevante, desde que seja deslocado.
 Um dos gêneros mais importantes dos cinemas africanos é sem dúvida o chamado cinema político. A denominação “cinema político” não está isenta de problemas – afinal, que critérios podem orientar a classificação? – e remete, em última instância, à própria definição de política – e, portanto, aos lances do jogo etimológico que liga a forma clássica da polis grega às formas contemporâneas de coletividade (em diversos níveis que, hoje, tendem a tomar o enquadramento nacional como referência, embora não se reduzam a ele). Entretanto, apesar do problemas, o conceito de cinema político permanece relevante, desde que seja deslocado.
Uma das objeções mais radicais ao conceito (no sentido de atacar suas  raízes, seus fundamentos) costuma tomar a forma de uma generalização:  “todo cinema é político”, dizem por exemplo Eduardo Valente e Ruy  Gardnier num editorial da Contracampo,  uma vez que “toda ação humana é em si política”. No entanto, partir de  um conceito amplo de política e dizer que “todo cinema é político” pode  nos impedir de compreender as configurações cinematográficas da questão  da política, simplesmente por tornar impossível reconhecê-las. Não se  trata de saber o que define restritivamente o cinema político – como se  fosse possível aplicar critérios temáticos para classificar um filme  como político ou não, de acordo com uma concepção bastante usual da  política como esfera separada da vida coletiva. Sem dúvida, a força  dessa concepção se deve à adesão, muitas vezes cega, aos discursos  dominantes nas democracias representativas ocidentais, que diferenciam  formalmente a política da arte, da economia ou da religião, entre  outras, e neutralizam, dessa forma (pelo desconhecimento e pela recusa  de reconhecimento), as múltiplas zonas de indeterminação em que as  esferas da vida coletiva se indiferenciam.
 Um dos sentidos do deslocamento necessário para o conceito de cinema  político consiste na passagem de uma concepção restrita da política como  esfera separada (o que poderia ser chamado mais certamente de governo,  como sugere a Flávia Cera)  para uma concepção generalizada da política como construção de um mundo  comum. Assim, o cinema político não designa apenas o conjunto de filmes  que retratam a esfera da política (no sentido restrito) e os políticos –  como é o caso do contundente Xala  (Ousmane Sembène, 1975) – nem tampouco os filmes que abordam temas  geralmente discutidos na esfera da política (isto é, objetos de  políticas públicas governamentais, tanto em âmbito nacional quanto  internacional) – como é o caso de Moolaadé  (Ousmane Sembène, 2004). Com efeito, a intensidade política desses e de  outros filmes do senegalês Ousmane Sembène resulta, em parte, do fato  de não abordarem a política como esfera separada, impedindo sua  sacralização como espaço decisório.
 Precisamos devolver ao cinema sua potência política. Em primeiro  lugar, é preciso saber em que consiste a potência política do cinema –  de todo cinema – incluindo, entre outros tipos de filmes, as comédias  românticas mais individualistas (afinal, o pessoal é o político) e as  ficções científicas mais apocalípticas (afinal, se a política como  esfera separada se preocupa com o futuro previsível do planejamento  governamental, a política irrestrita se interessa no porvir como  advento, sempre monstruoso, do novo). Contudo, em vez de dizer  simplesmente que “todo cinema é político” (arriscando um esvaziamento da  questão da política que corresponde, como seu oposto completo, à sua  separação), é preciso reconhecer que, se todo cinema tem (ou pode ter)  efeitos políticos, na medida em que existe no mundo comum, o cinema  político consiste num certo tipo de cinema (e não todo cinema): aquele  que se engaja no questionamento e na exploração de seu próprio caráter  político. Se, do ponto de vista de seus efeitos, todo cinema é  potencialmente político (porque pode produzir efeitos no mundo comum que  compartilhamos), do ponto de vista de sua intencionalidade e,  principalmente, de suas características estéticas, só é político o  cinema que interroga e intensifica a sua própria potência política,  disseminando sua deriva interrogativa.
– Bamako como cinema político –
Um dos propósitos mais recorrentes dos cinemas africanos consiste na busca por outras imagens da África e de suas paisagens culturais. Diante do exotismo colonialista que se prolonga no regime ocidentalista de escritura da ‘África’ e se investe com o que Edward Said chama de “poder de narrar” (e, portanto, de excluir outras narrativas), os cinemas africanos têm como impulso originário, mesmo que eventualmente subterrâneo e inconsciente, a reivindicação do direito de narrar. Eis a sua condição política originária. No entanto, se todos os cinemas africanos carregam a potência política da reivindicação do direito de narrar, o cinema político africano pode ser identificado naqueles filmes que interrogam e exploram (de forma consciente, por assim dizer) a questão da política da narrativa como condição originária de sua própria existência. É justamente o que está em jogo no filme Bamako (2006), de Abderrahmane Sissako, que faz soprar novos ares na tradição mundial do cinema político ao construir e desconstruir, ao mesmo tempo, um dispositivo ficcional: o julgamento de um processo da “sociedade civil africana” (representada pelo povo do Mali) contra as instituições financeiras internacionais (representadas pelo Banco Mundial e pelo Fundo Monetário Internacional) e suas políticas de ajuste estrutural, seus ditames econômicos sabidamente desastrosos, seu papel reconhecidamente problemático na promoção global da insustentabilidade.
 Um dos propósitos mais recorrentes dos cinemas africanos consiste na busca por outras imagens da África e de suas paisagens culturais. Diante do exotismo colonialista que se prolonga no regime ocidentalista de escritura da ‘África’ e se investe com o que Edward Said chama de “poder de narrar” (e, portanto, de excluir outras narrativas), os cinemas africanos têm como impulso originário, mesmo que eventualmente subterrâneo e inconsciente, a reivindicação do direito de narrar. Eis a sua condição política originária. No entanto, se todos os cinemas africanos carregam a potência política da reivindicação do direito de narrar, o cinema político africano pode ser identificado naqueles filmes que interrogam e exploram (de forma consciente, por assim dizer) a questão da política da narrativa como condição originária de sua própria existência. É justamente o que está em jogo no filme Bamako (2006), de Abderrahmane Sissako, que faz soprar novos ares na tradição mundial do cinema político ao construir e desconstruir, ao mesmo tempo, um dispositivo ficcional: o julgamento de um processo da “sociedade civil africana” (representada pelo povo do Mali) contra as instituições financeiras internacionais (representadas pelo Banco Mundial e pelo Fundo Monetário Internacional) e suas políticas de ajuste estrutural, seus ditames econômicos sabidamente desastrosos, seu papel reconhecidamente problemático na promoção global da insustentabilidade.

O processo se passa no quintal de uma casa em Bamako e esse cenário –  que é a casa do pai de Sissako – exemplifica um recurso importante do  cinema de Sissako: a autobiografia, que para ele deve se desdobrar como  abertura para o outro (um tema que merece ser abordado a parte, quem  sabe, em outro texto). O dispositivo  elaborado pelo diretor consiste em três câmeras fixas destinadas à  captação do julgamento – uma voltada para a corte, duas voltadas para a  bancada de testemunhas (uma frontal e outra lateral) – e em uma câmera  em movimento – que passeia pelo quintal, mostra ângulos diferentes da  corte, dos advogados e das testemunhas, registra os movimentos da  plateia e as inúmeras irrupções do cotidiano que interrompem o processo,  introduzindo seu ritmo mundano na mecânica regrada do julgamento e se  fazendo registrar igualmente pelas câmeras fixas. Entre os diversos  elementos do cotidiano, adivinham-se os traços sugestivos, embora  incompletos, de outras “memórias de gênero”, suplementando o “filme de  tribunal”: um melodrama familiar se desenrola entre Melé e Chaka, um  casal cuja filha está doente e cuja relação passa por uma crise  profunda, enquanto um detetive realiza uma investigação policial em  torno do sumiço ou do roubo de uma arma. Entre os fios narrativos  articulados, embora disjuntos, o que se entrevê são os afazeres e os  acontecimentos mais variados que compõem um panorama do cotidiano –  mulheres tingindo tecidos, crianças brincando e chorando, a celebração  de um casamento etc.
 No julgamento, a parte civil é representada por uma equipe encabeçada  pela senegalesa Aïssata Tall Sall e pelo francês William Bourdon,  enquanto a defesa fica por conta da equipe do burquinabê Mamadou  Savadogo, do maliano Mamadou Konaté e do francês Roland Rappaport. São  advogados e advogadas profissionais que interpretam a si mesmos como  outros, assumindo posições na tecelagem da ficção do processo, como  atores não-profissionais (o que exemplifica de forma contundente a  herança neo-realista que marca o cinema de Sissako). É curioso o exemplo  de Roland Rappaport: no filme, ele é o responsável pela argumentação  final da defesa das instituições financeiras internacionais; fora do  filme, sua atuação como advogado o aproxima justamente da posição  contrária, de questionamento do papel dessas instituições no mundo  contemporâneo. A corte é composta pelo presidente do tribunal, Hamèye  Founé Mahalmadane, assessorado por Mariam Cissé, Alou Diarra e Oumou  Berithé Diakité. À busca por profissionais do direito se acrescentou a  busca por testemunhas, que foi feita sobretudo junto a associações. Por  fim, as pessoas da cidade foram convidadas para o julgamento, cujos  depoimentos assistem de dentro do quintal ou escutam do lado de fora,  cujos trâmites ignoram, interrompem ou respeitam, cujo desfecho aguardam  ou antecipam.
A partir de suas trajetórias e de seus conhecimentos, os depoimentos  que as testemunhas oferecem movimentam diversas questões cruciais para  as políticas governamentais contemporâneas (remetendo à concepção  restrita de política da modernidade): a produção agrícola e industrial e  a organização dos mercados nacionais e internacionais; as  privatizações, o papel dos Estados nacionais e seu desmonte no contexto  do neoliberalismo; as migrações e as experiências de deslocamento que  povoam as faces da Terra. A escritora Aminata Dramane Traoré,  ex-Ministra da Cultura do Mali, argumenta que a África é vítima de suas  riquezas, e não da pobreza. Madou Keita narra uma experiência trágica de  migração através do deserto. O professor Georges Keita discute as  economias nacionais dos Estados africanos e seu papel nos problemas que  os países do continente enfrentam. Samba Diakité recebe a palavra para  ser ouvido pela corte mas, depois de dizer seu nome e outras informações  exigidas pelo protocolo, permanece calado sobre todo o resto, com um  silêncio contundente. Assa Badiallo Souko denuncia as políticas de  privatização em meio ao neocolonialismo das multinacionais.
Em Bamako, o aparelho cinematográfico acolhe um  acontecimento singular, abrigando na ficção – no cerne do falso que  existe apenas para aparecer na tela – uma potência política que  permanece contida, silenciada e neutralizada na realidade  jurídico-política em que nos encontramos. Em Bamako, o cinema  começa a fazer justiça, suplementando a injustiça perpetrada pelas  instituições que se inscrevem paradoxalmente sob o signo da justiça, da  humanidade e da cooperação internacional. A justiça que se faz pelo  cinema – e que permanece interminável, por vir – encontra seu impulso  primeiro no desejo de dar uma outra imagem da África (e do mundo) e na  reivindicação de um direito de narrar. Esse desejo e essa reivindicação  constituem não apenas a condição originária dos cinemas africanos, como  afirmei acima, mas também temas centrais que atravessam Bamako e  ligam os depoimentos das testemunhas, o julgamento como dispositivo, as  interrupções que o cotidiano acarreta… entrelaçando todos os fios da  narrativa.
 
O julgamento se abre – antes mesmo de começar – com a questão da  palavra, de sua potência e de sua dádiva interdita: o camponês Zegué  Bamba se dirige à corte sem que lhe tenha sido dada a palavra e tem sua  participação interditada pelo tribunal. A palavra interdita no início –  isto é, proibida, mas também: dita nas margens, nos interstícios, nos  intervalos do processo da história – assombra todo o julgamento, até  que, mais à frente no filme, seu fantasma toma corpo numa irrupção,  interrompendo os trâmites protocolares: com um canto inesperado, entre o  pleito final da defesa e aquele da parte civil, Zegué Bamba faz soar  uma língua que, para a maioria dos espectadores do filme, permanecerá  estrangeira (pois Sissako não oferece qualquer legenda), exceto pela  menção a ela no pleito da parte civil. Em todo caso, na bancada de  testemunhas – que representa, no dispositivo do julgamento, o lugar da  transparência comunicativa da palavra – o canto de Zegué Bamba introduz a  opacidade incompreensível de uma estrangeiridade, que remete ao que  Nwachukwu Frank Ukadike chama, no livro Black African Cinema,  de “African traditional media”, isto é, mídias ou meios tradicionais  africanos (o que costumamos designar com o nome de tradições orais).  Assim como o canto de Zegué Bamba, a narrativa de Madou Keita e o  silêncio de Samba Diakité introduzem na bancada de testemunhas o tema do  direito de narrar.
Outra instância do tema do direito de narrar é o faroeste Death in Timbuktu,  em que o próprio Sissako, o diretor palestino Elia Suleiman, o ator  estadunidense Danny Glover, o diretor congolês Zeka Laplaine e outros  representam uma estranha paródia dos westerns que povoam a imaginação  cinematográfica mundial e que constituem uma das heranças mais marcantes  de Hollywood. Reunidos diante da televisão, crianças, homens e mulheres  assistem ao trecho de um filme inexistente. Segundo Sissako, Death in Timbuktu “foi uma maneira de mostrar que os cowboys  não são todos brancos e que o Ocidente não é o único responsável dos  males da África. Nós temos, nós também, nossa parte de  responsabilidade.” A interpretação do diretor revela uma outra dimensão  da questão do direito de narrar: juntamente com reivindicação da  possibilidade de narrar sua própria história e de que ela seja  reconhecida por outrem, o direito de narrar codifica, em Death in Timbuktu,  a possibilidade de assumir a responsabilidade por sua própria história.  (Um lado perverso e ambivalente do humanismo ocidental consiste  justamente na vitimização do outro que se pretende salvar – desde a  “missão civilizadora” que alimentou o projeto colonial até os discursos  de ajuda humanitária e solidariedade transnacional que se associam cada  vez mais a intervenções militarizadas – como se o outro não fosse capaz  de agir por si mesmo, de modificar suas condições e de lutar contra os  problemas que o afetam, precisando por isso de ajuda externa.) A  violência gratuita dos cowboys, que assassinam um dos dois  professores de um povoado (pois dois é demais, como dizem), remete à  situação recorrente, na África pós-colonial (analisada, entre outros,  por Achille Mbembe), de privatização do poder por figuras de autoridade  que, em geral, se beneficiaram de sua atuação política nacionalista na  luta pela independência e se converteram em ditadores que orientam seus  governos para seus ganhos pessoais.
 
É sobre o pano de fundo da condição pós-colonial na África que pode  se tornar legível o sonho de Samba Diakité, contado a Fodé e a Jean-Paul  do outro lado do muro do quintal, depois de cortado o som do  auto-falante que transmite o julgamento: “Eu tenho toda noite um sonho  que me perturba. [...] Eu estou na escuridão… a luz… Em todo caso, não  estou em casa. Nesse sonho, estou sentado e, diante de mim, há um grande  saco. Ele está cheio de cabeças de chefes de Estado. Cada vez que eu  mergulho minha mão lá dentro, é a mesma cabeça que eu pego. E quando eu a  coloco de volta, meu sonho acaba e eu acordo. [...] Eu não sei se é um  negro ou um branco. Em todo caso, é a mesma cabeça.” Exterior ao  julgamento, o sonho perturbador de Samba Diakité tem como objeto central  os chefes de Estados africanos, que são mencionados literalmente nos  depoimentos e aparecem metaforicamente (ao menos na minha leitura) como  parte do pano de fundo que dá sentido a Death in Timbuktu. Sem  pretender interpretar de forma mais sistemática o conteúdo manifesto que  as palavras de Samba Diakité reconstituem como seu sonho recorrente,  seu pesadelo assombroso, que o assola a cada noite, é possível dizer que  se trata de um dos elementos vitais (sejam fictícios ou não, pouco  importa) que transbordam o enquadramento do dispositivo fictício do  julgamento, num movimento crucial para a compreensão do filme.
A justiça que só o cinema se revela capaz de fazer, de criar, no  dispositivo fictício elaborado por Sissako, não equivale a uma  representação da justiça institucional (isto é, à encenação de um  julgamento convencional, mesmo que imaginário), ultrapassando  incessantemente suas fronteiras. Para fazer justiça, o aparelho  cinematográfico deve se manter aberto: o filme só constrói a ficção na  medida em que desconstrói seu dispositivo, abrigando inúmeros traços da  vida que pulsa no cotidiano, no sonho de Samba Diakité, nos tecidos que  as mulheres tingem, nas crianças que passeiam pelo quintal, no bar ao  som das músicas cantadas por Melé. A construção da ficção do julgamento  se entrelaça com a desconstrução de seu dispositivo, impulsionada pelas  irrupções da vida, isto é, pelo que acontece – e isso inclui, em última  instância, a morte. É o que se passa entre Melé, seu marido Chaka e sua  filha Ina, delimitando um eixo melodramático que atravessa o filme e,  embora não tome conta de seus ritmos, dá a seu desfecho um peso  simbólico talvez insuportável. Diante da morte, o cinema de Abderrahmane  Sissako assume, em Bamako, a tarefa política de imaginar – outra-mente – a vida possível.
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 Marcelo é pesquisador  e professor nas áreas de cinema e antropologia. Atualmente, é   estudante de doutorado em Estudos Cinematográficos na Université de   Montréal, onde desenvolve pesquisa sobre cinema e cosmopolitismo. - Blog do autor
Texto publicado no blog Amálgama, em 08/04/2011.
2 comentários:
Olá!
Alguns filmes [aparentemente] não exploram seu lado político, porém no entanto o são através do monopólio da fala, "poder de narrar"(e, portanto, de excluir outras narrativas), como a maioria dos enlatados estadunidenses. Correto?
Olá, Daniel! Obrigada pela visita e pelo comentário. Concordo plenamente com a sua colocação. E a intenção do Cine África é justamente para divulgar essas falas... Se quiser conversar mais sobre o assunto, deixe seu comentário no blog do Marcelo ou no post original no Amálgama, tenho certeza de que ele será receptivo. Um abraço!
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