17 de setembro de 2012

Exposição: O corpo na arte africana (RJ)


Exposição única, O Corpo na Arte Africana conta com cerca de 140 obras de arte reunidas pelos pesquisadores Wilson Savino, Wim Degrave, Rodrigo Corrêa de Oliveira e Paulo Sabroza. As obras estão divididas em cinco módulos: “Corpo individual & Corpos múltiplos”; “Sexualidade & Maternidade”; “A modificação e a decoração do corpo”; “O corpo na decoração dos objetos”; e “Máscaras como manifestação cultural”. A mostra conta ainda com 14 fotografias cedidas pelo colecionador francês Gérard Lévy, com registros que datam do período entre o fim do século 19 e o início do século 20.


O Corpo na Arte Africana
Exposição gratuita
De 17 de setembro de 2012 ao início de 2013
Local: Sala de exposições do Museu da Vida
Visitação: de terça a sexta, das 9h às 16h30, mediante agendamento. No sábado, visitação livre, das 10h às 16h.
Endereço: Av. Brasil, 4365 - Manguinhos - Rio de Janeiro (dentro do campus da Fiocruz e próximo à passarela 6)
Mais informações e agendamento: (21) 2590-6747 e recepcaomv@coc.fiocruz.br.

10 de setembro de 2012

Texto - O cinema africano ao norte e ao sul do Saara (Roy Armes)


"As contradições básicas da situação pós-colonial – independência política em uma estrutura social colonial, uma cultura administrativa bilíngüe, a coexistência entre os adornos de um Estado moderno (uma cadeira nas Nações Unidas, bandeira e hino nacionais, companhia aérea nacional etc.) e uma vida que, para a maioria da população, não mudava desde o século XIX, no mínimo – formam o contexto de qualquer aspecto da cultura pós-colonial, incluindo o cinema. Como parte da pequena mas crescente elite de cidadãos relativamente instruídos e com boa mobilidade social, os cineastas africanos que analisamos aqui estão totalmente envolvidos – em sua vida e sua obra – com as ambigüidades desse processo.De fato, com sua cultura bilíngüe, seus títulos universitários (freqüentemente de pós-graduação ou doutorado) e sua formação técnica no exterior, eles estão entre os membros mais brilhantes dessa elite."

Para ler o texto completo no site Buala:

Confira também outros conteúdos de cinema africano no Buala aqui.

O autor:
Roy Armes é diretor do mestrado em vídeo e professor emérito do curso de cinema na Middlesex University, Reino Unido. Autor prolífico, escreveu sobre cinema europeu e cinemas do Terceiro Mundo durante mais de três  décadas. Publicou, entre outros, Third World filmmaking and the West; Dictionary of North African filmmakers; Postcolonial images: studies in North African film; African filmmaking: north and south of the Sahara e é co-autor, com Lizbeth  Malkmus, de Arab and African filmmaking. Seus livros foram traduzidos para 14 línguas incluindo chinês, japonês e árabe. Teve um livro traduzido para português: On vídeo: o significado do vídeo nos meios de comunicação.

Ângelo Torres - Mionga ki Ôbo (2005)

São Tomé e Príncipe | Ângelo Torres | 2005 | Documentário
Língua: Português
52 min | 429 Mb
 
Mionga ki Ôbo - Mar e selva
Os "angolares" são os mais antigos habitantes da Ilha de São Tomé, onde, segundo a lenda, chegaram depois de um naufrágio. Outrora senhores da ilha, foram despojados pela força no fim do século XIX  estão agora reduzidos a uma pequena comunidade piscatória. Entre os mitos e os mistérios desta ilha de beleza luxuriante, este filme revela-nos a história e os costumes destas gentes para quem a pesca e o mar são um símbolo de afirmação.