tag:blogger.com,1999:blog-85320118566579315592024-03-05T16:55:20.653-08:00Cine ÁfricaCine Áfricahttp://www.blogger.com/profile/03176939888690269637noreply@blogger.comBlogger115125tag:blogger.com,1999:blog-8532011856657931559.post-42386551971974118502017-05-04T06:05:00.001-07:002017-05-04T06:05:08.810-07:00Licinio Azevedo - Virgem Margarida (2012)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRzQoRHyYvEcrugma2odiFvolrxsxes5bzvHxD6C6bvGsmnsdcwV65ya_J3JIhyphenhyphenfEK2P-XuxZTPUqoAZn7It119l2c0AiTayw6uGuyeAS2iUeXUxxxmvdd9YWrf1USMO6m3HTXCvxA5dk/s1600/WpKDMe4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRzQoRHyYvEcrugma2odiFvolrxsxes5bzvHxD6C6bvGsmnsdcwV65ya_J3JIhyphenhyphenfEK2P-XuxZTPUqoAZn7It119l2c0AiTayw6uGuyeAS2iUeXUxxxmvdd9YWrf1USMO6m3HTXCvxA5dk/s400/WpKDMe4.jpg" width="282" /></a></div>
<br /><br /><div style="text-align: center;">
Moçambique | Licinio Azevedo | 2012 | Drama| <b><span style="color: blue;"><a href="http://www.imdb.com/title/tt2155343/">IMDB</a></span></b><br /> Português <br /> 90 min | 1.53 MiB</div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<b>Sinopse:</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span rel="lightbox"></span>Em finais de 1975, após a vitória contra a colonização portuguesa na guerra pela independência, prostitutas de norte a sul de Moçambique foram levadas para centros de reeducação na convicção de que, através da disciplina e trabalhos forçados, impostos por militares de pureza revolucionária, corrigissem a "má vida" e se transformassem na "mulher nova" socialista. Mas um equívoco desestabiliza as mulheres: Margarida, que nunca esteve com um homem, foi igualmente levada. </div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiwMZgWGP9bnBWFYYmQ1U2V01n161N1TbT1OEeKUjMjZHUShQnioKFB4ywb-fK57pE3Qdv3eeX0zJKuJ3YPsDC4U4HdMqcvOJ3XbwteCDIXvHZvr2amwiIcJpxfgmFFKQ-jGIfwceJgg4/s1600/9HsaFyR.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="173" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiwMZgWGP9bnBWFYYmQ1U2V01n161N1TbT1OEeKUjMjZHUShQnioKFB4ywb-fK57pE3Qdv3eeX0zJKuJ3YPsDC4U4HdMqcvOJ3XbwteCDIXvHZvr2amwiIcJpxfgmFFKQ-jGIfwceJgg4/s320/9HsaFyR.png" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjeOuor6IvE70FS75HDFf9iZv3id41k3kPDhSLuxCDfwtqYVP_UFD_oim5watNtVfDHem_gIYyW4rWG-hpS-Ypv1wKX_WB19JcLcw37w4j037rwfmkW-MkJFkeSH415L79uUdXvwprsDVM/s1600/ExgDZbf.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="173" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjeOuor6IvE70FS75HDFf9iZv3id41k3kPDhSLuxCDfwtqYVP_UFD_oim5watNtVfDHem_gIYyW4rWG-hpS-Ypv1wKX_WB19JcLcw37w4j037rwfmkW-MkJFkeSH415L79uUdXvwprsDVM/s320/ExgDZbf.png" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQ-2Yf0NUT3shtKtQfc9RhnDjFH-dhl0vvn1ztnyJkFvhhlGlYXI__eRferFI31H01-Wm7ASyITxzBUbXE19p7nx2aLwIXO-CgekvtbIP8Qjsj2MCsDIkZ8ivspsctkl_HxqFciIDvytA/s1600/FtIy9B7.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="173" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQ-2Yf0NUT3shtKtQfc9RhnDjFH-dhl0vvn1ztnyJkFvhhlGlYXI__eRferFI31H01-Wm7ASyITxzBUbXE19p7nx2aLwIXO-CgekvtbIP8Qjsj2MCsDIkZ8ivspsctkl_HxqFciIDvytA/s320/FtIy9B7.png" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjx-m_m7D002KoOhnzPiZj71Bhrx9rGFUCeoQC377dYtfhkIryDh0DG1iWBGiNg5IuydnYhg3hRf5lhU_vt_VatsLOxZ2-1Qq9BPzHu7si9p1OnCKeaUOIo2RokA-eP4k9iyC82Q9rBVSY/s1600/MktZtNR.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="173" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjx-m_m7D002KoOhnzPiZj71Bhrx9rGFUCeoQC377dYtfhkIryDh0DG1iWBGiNg5IuydnYhg3hRf5lhU_vt_VatsLOxZ2-1Qq9BPzHu7si9p1OnCKeaUOIo2RokA-eP4k9iyC82Q9rBVSY/s320/MktZtNR.png" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<span style="color: red;"><span style="font-size: large;"><a name='more'></a><b><span style="font-size: small;"><span style="color: black;">Curiosidades:</span></span></b></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: red;"><span style="font-size: large;"><span style="font-size: small;"><span style="color: black;"> </span></span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
Licínio de Azevedo O pai do cinema moçambicano <br /><br />A história do cinema moçambicano confunde-se com Licínio de Azevedo, 62 anos, um repórter brasileiro que adaptou ao cinema a vontade de contar histórias, já com vários prémios e louvores. Em exibição em Portugal, a sua última obra, Virgem Margarida, é uma das raras longas-metragens de ficção moçambicanas. O JL conversou com o realizador sobre o seu percurso e o filme <br /><br />Manuel Halpern <br /><br />19:18 Segunda feira, 9 de Dezembro de 2013 <br /><br />O marxismo à moda da Frelimo estava cheio de boas intenções. No auge do furor revolucionário, em que todos os vícios eram tidos como colonialistas, as mulheres da 'má vida' foram arrebanhadas à força paracampos de reabilitação. O objetivo teórico era libertar estas mulheresdos maus hábitos impostos pelos colonos, transformando-as em mãesde família ao serviço da revolução. Na rede, sem apelo nem agravo,vieram por engano outras mulheres, que não eram prostitutas, apenas estavam no lugar errado à hora errada. Incluindo, conta-se, uma virgem,arrastada por engano para o campo, com um final trágico. <br /><br />Licínio de Azevedo descobriu a incrível e triste história da Virgem Margarida (em cartaz nas Amoreiras - ver critica no JL 1125), quando estava a preparar um outro documentário, A Última Prostituta (1999), inspirado numa fotografia de Ricardo Rangel, em que Licínio recolheu testemunhos de mulheres levadas para esses campos de reabilitação. Só que há histórias que não se podem contar em documentário. E é esse o único critério que leva o jornalista a optar pela ficção, ora em livro, ora em filme. Quinze anos volvidos, em que o maior problema foi angariar o financiamento, o filme chega finalmente às salas. <br /><br />"Não me interessa o filme político, mas sim o drama humano", dizLicínio de Azevedo, que admite ter receado que o regime se opusesseao projeto, Mas, pelo contrário, foi apadrinhado pelo Governo. "Tudoisto já se passou há muito tempo, e há interesse em contar estas histórias", diz. Outra dificuldade foi o casting: "Não há atores profissionaisde cinema. E eu tenho dificuldade em trabalhar com atores de teatro,por isso fiz os casting em grupos de dança, porque têm uma expressãocorporal diferente." <br /><br />Virgem Margarida expõe a sociedade moçambicana pós-colonial em todas as suas contradições e resume o caminho do país. Aos poucos, os ideais foram deixados para trás e substituídos pela corrupção. "No filme, as militares queriam libertar as prostitutas, mas são as prostitutas que libertam as militares. Cai o Muro de Berlim quando Maria João se refere ao comandante dizendo: 'Reacionário' e de seguida 'Filho da Puta', passa do insulto políticoXpara a linguagem de rua". <br /><br />PROFISSÃO: REPÓRTER <br /><br />Licínio de Azevedo nasceu em Porto Alegre, no sul do Brasil, em 1951. Envolveu-se nos movimentos estudantis dos anos 60 e dedicouse ao jornalismo, passando por vários jornais de oposição à ditadura militar. Aventureiro por natureza, percorreu a América Latina, a pé e à boleia, em busca de histórias dos povos e dos movimentos libertários de países como Nicarágua, Bolívia, Uruguai, Argentina ou México. Depois foi trabalhar para São Paulo, onde se tornou editor da secção policial de um jornal: "Era uma das secções mais fortes, porque era ali que fazíamos passar as notícias sobre a tortura e outros abusos da polícia". Acabou por ser despedido, tal como vários elementos da sua secção. <br /><br />Foi isso que o levou a marcar um novo destino. Seguira através dostelexes das agências a guerra das colónias africanas. E depois do 25 deAbril, quis seguir de perto os processos de independência. <br /><br />Portugal foi uma escala necessária. Mudou-se para Lisboa em 1975,com o objetivo de chegar a Angola, mas não conseguiu visto. Contudo,através de um contacto da sua companheira da altura, Maria da Paz Tréfaut, filha de Miguel Urbano Rodrigues (diretor d'O Diário, jornal afeto ao PCP), viajou para a Guiné Bissau, com a missão de formar jornalistas, no Nô Pintcha. Por ali ficou dois anos. Aproveitou para falar com camponeses ex-combatentes do PAIGC para recolher relatos sobre a guerra, que transformou em histórias de ficção baseadas em factos reais. <br /><br />Escreveu um livro, Diário da Libertação, publicado no Brasil e que chegou às mãos do realizador Ruy Guerra, que o desafiou a auxiliá-lo a montar uma estrutura para o cinema de Moçambique. Foi, assim, assistente e guionista, não só de Ruy Guerra, mas também de Jean-Luc Godard, que também quis fazer cinema em Moçambique. A coisa não correu bem, porque a política do Governo era o documentário institucional e de propaganda e Ruy Guerra tinha na mira um cinema livre, preferencialmente de ficção. <br /><br />Quando a Guerra Civil começou, os intelectuais partiram, e Licínio deixou-se ficar, enquanto funcionário do Instituto Nacional de Cinema. Foi para o norte de Moçambique junto à fronteira com a Tanzânia, uma das primeiras zonas 'libertadas' do colonialismo, para recolher informação para escrever o guião de um documentário. Ficou por lá três meses. "Naquelas aldeias não estavam habituados a ver brancos, conta, mal eu chegava desatavam a fugir apavoradas gritando 'muitos brancos!' Não viam um branco desde o princípio da guerra". Foi ali que escreveu o argumento para o primeiro filme de ficção moçambicano, O Tempo dos Leopardos, produzido em parceria com a Jugoslávia. "Eles tomaram conta daquilo e fizeram à maneira deles, estragaram tudo". <br /><br />O seu trabalho era essencialmente escrever. Juntamente com Luís Carlos Patraquim produzia textos para documentários e algumas pesquisas, não só em Moçambique mas também em Angola. Ainda escreveu vários livros, incluindo Coração Forte, com histórias da Guerra Colonial. Trabalhou na rádio e em jornais, até que o Instituto de Comunicação Social o desafioua fazer um programa de televisão, o Canal Zero. E foi nesse contexto que, em conjunto com a equipa que ia formando, fez os seus primeiros filmes. No final já tinham largas dezenas de produções, documentários de 10 minutos, filmados por todo o país. <br /><br />Quando acabou o projeto televisivo, cinco anos depois, Licínio de Azevedo afirmou-se finalmente como realizador. Criou uma estrutura de produção, a Ébano Multimédia, e dedicou-se ao cinema, apesar da carência de meios. "Fiz a transposição do jornalismo para o cinema, a base é a mesma - a vontade de contar histórias". Fez mais de 40 documentários ao longo dos últimos 20 anos, filmes como A Colheita do Diabo (1988), A Árvore dos Antepassados (1994), A Guerra da Água (1996), Massassane (1998) e Acampamento de Desminagem (2005). "É no documentário que encontrohistórias para a ficção, mas é a história que determina o género". <br /><br />Fonte: <a href="http://visao.sapo.pt/jornaldeletras/cinema/licinio-de-azevedo-o-pai-do-cinema-mocambicano=f760886#ixzz3iPZ9UT2v">http://visao.sapo.pt...6#ixzz3iPZ9UT2v</a></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<b>Crítica:<br />Um filme com a reeducação de mulheres em Moçambique em fundo </b></div>
<br />Marta Lança: Texto - João Costa: Fotografia <br /> <br />10/09/2012 - 00:00 <br /> <br />Licínio Azevedo, radicado em Moçambique, estreou ontem, no Festival de Cinema de Toronto, Virgem Margarida, que diz reflectir o país pós-independência, a reeducacão de prostitutas, mas também a libertação das mulheres <br /> <br />Em finais de 1975, prostitutas de norte a sul de Moçambique foram levadas para centros de reeducação na convicção de que, através da disciplina e trabalhos forçados, impostos por militares da pureza revolucionária, corrigissem a "má vida" e se transformassem na "mulher nova" socialista. Mas um equívoco desestabiliza as mulheres que foram aprisionadas na boémia da Rua Araújo, em Maputo: Margarida, que nunca esteve com um homem, seria igualmente levada. Todas se unem contra a opressão machista e põem a nu as injustiças da Operação Produção. <br /> <br />É esta a história do filme Virgem Margarida, que estreou ontem no Festival de Cinema de Toronto, e passará por festivais em Londres, Rio, Amiens, Córdoba e Dubai, antes de surgir nas salas portuguesas até ao final do ano. Licínio Azevedo, realizador brasileiro radicado há quase 40 anos em Moçambique, conta-nos a sua admiração por estas mulheres e as peripécias de um filme que traz a lume um episódio negro do período pós-independência, quando o Governo da Frelimo quis reeducar milhares de "anti-sociais", dissidentes intelectuais, testemunhas de Jeová, homossexuais, criminosos, mães solteiras e prostitutas, fazendo-os desaparecer misteriosamente para lugares recônditos de antigas bases da guerrilha, em pleno mato, onde muitos sucumbiram aos castigos e maus tratos. Em 1981, Samora Machel iniciou a suspensão do processo reeducativo. Mas o que aconteceu aos reeducados? <br /> <br />Como surgiu a ideia de contar a história dos centros de reeducação de prostitutas? <br /> <br />As prostitutas foram as primeiras a dar vivas à revolução. Tenho acompanhado os 37 anos de Independência em Moçambique enquanto documentarista e sempre me interessou o tema da mulher. É o caso do meu filme A Última Prostituta, um documentário clássico de entrevistas, a partir de uma fotografia de Ricardo Rangel, com dois militares a escoltarem uma prostituta. Na altura chamou-me a atenção o depoimento sobre uma camponesa que tinha ido à cidade comprar o enxoval e, indocumentada, foi levada por engano para os campos. Construí o filme Virgem Margarida a partir dessa história contada por reeducadas: uma virgem num centro de reeducação entre 700 prostitutas. <br /> <br />Olhando para aquela época, como subjaz a ideia de homem e mulher novos? O que poderia ter de apelativo a limpeza de costumes, contra a indigência e degeneração? <br /> <br />Cheguei a acreditar que, através da revolução, era possível purificar o ser humano, criar uma nova sociedade. Agora quero compreender o lado humano destes processos, a contradição dos grandes ideais que, por vezes, se transformam em tragédias, pois as pessoas que os dirigem são mais fracas do que os mesmos. No filme, um dos conflitos é o percurso entre as prostitutas e as guardas dos centros de educação, encarregadas de reeducar as outras mulheres, que eram militares e camponesas da luta pela independência, com uma visão tão deturpada do país que nem sabiam o que era a prostituição. Os próprios soldados que faziam as capturas, acabados de chegar da guerrilha, não estavam habituados à cidade e equivocavam-se com uma saia curta ou um vestido mais ousado. Levavam mulheres para os campos só porque se vestiam de maneira diferente, usavam batom, ou não tinham documentos. <br /> <br />Vemos um país internamente desconhecido, com mulheres do Sul, Norte, urbanas, rurais, que se vão transformando nesse convívio em "mulheres de uma só nação". O filme reflecte sobre a libertação da mulher? <br /> <br />É sobre os antagonismos da sua libertação. Remete para a emancipação das mulheres africanas em situações distintas: alfabetizadas ou não, a mulher colonizada e a mulher revolucionária, que percebe a disciplina imposta pelo homem. A reeducação funciona em vários sentidos, todas se "purificam" num certo dualismo: as prostitutas purificam-se porque aprendem coisas como a importância da liberdade e do trabalho, as militares libertam-se das hierarquias superiores. A adolescente virgem torna-se uma espécie de santa: todas a querem proteger ou ser protegidas por ela, profunda conhecedora do mato, ao contrário das mulheres urbanas sem relação com o mundo rural. A reeducação de prostitutas, militares e camponesas foi afinal um processo de mútuo conhecimento, que as leva a unirem-se para se libertarem. <br /> <br />Na união final, parece haver um grito feminista que contrapõe o moralismo que quer reeducá-las para serem boas esposas e mães, aprendizes dos ofícios femininos. Ou seja, os argumentos para a reeducação não contradizem em parte o objectivo de acabar com a exploração da mulher pelo homem? <br /> <br />O filme joga com essa dualidade. As camponesas acusam as prostitutas na sua incapacidade de serem boas esposas, "mulheres da má vida, vocês não sabem varrer o chão, não sabem cozinhar", já elas vão buscar água para os seus maridos e reflectem a sociedade tradicional moçambicana. <br /> <br />A desconstrução torna-se mais clara quando as militares percebem a fragilidade daqueles a quem devem obediência cega, pois se até o dirigente da Frelimo não cumpria o que mandava fazer. <br /> <br />Sim, o verdadeiro grito revolucionário é oriundo das militares quando dizem "filho da puta, passou para o lado do inimigo". Revoltada, usa a linguagem das prostitutas, coloca-se contra os homens, pois o militar afinal é um símbolo masculino reaccionário. Já elas dão continuidade à revolução, depois de perceberem que estão a ser julgadas, de maneira indecente, pelo lado machista da revolução. A militar torna-se a verdadeira juíza da revolução. <br /> <br />De onde vem a sua reflexão sobre a prostituição? <br /> <br />Da infância. Vivia numa fazenda no Brasil e houve um episódio curioso. Os meus pais viajaram e fiquei com um tio. Tinha quatro anos e ele, bonitão tipo actor americano da época, tinha 18. Levou-me a uma zona de prostituição ao longo da estrada, meteu-se numa confusão, veio a polícia e fugiu, deixando-me ali. De repente vi-me sozinho com aquelas senhoras que me cuidavam. Só me lembro de um sofá vermelho e moças de fatos bonitos e cabelos compridos a darem-me comida e bebida. Anos depois soube que eram prostitutas. Vi muitos filmes do Fellini, e sempre tive um grande respeito por estas mulheres. Imagino quando se vêem numa situação de filhos para criar, com pouca escolaridade, classe social baixa, seria incapaz de julgá-las. <br /> <br />A personagem Rosa é uma trabalhadora do sexo emancipada, não tem nenhum dependente, é forte, com princípios, faz valer a sua palavra, como aparece? <br /> <br />Em cada personagem misturo várias que conheci, a Rosa surgiu-me a partir de uma entrevistada. Era rebelde e muito forte, bem mais marginal e menos lúcida. A Rosa do filme é anarquista, põe em causa a autoridade, mostra o ridículo da disciplina militar. Ao longo do processo é ela que adquire mais consciência de classe, transforma-se numa revolucionária esperta. Não sei o que poderia acontecer-lhe depois do filme, mas com certeza não voltaria à prostituição. <br /> <br />O que aconteceu a estas mulheres depois dos campos de reeducação? <br /> <br />Duraram praticamente dois anos. Algumas voltaram para Maputo, outras ficaram por lá, casaram com homens da região, fizeram família. Hoje têm cerca de 60 anos. A ida foi bem organizada, já a volta uma grande confusão. <br /> <br />É quase inexistente o confronto com a história recente do país, como se houvesse uma sacralização do período pós-independência que não permite mexer nas suas ambiguidades. Este filme vai ser problemático em Moçambique? <br /> <br />As pessoas não estão habituadas a ter uma visão crítica do passado, o que é essencial para evoluir. Não me interessam as consequências ou o feedback do filme, quero apenas mostrar e quando vejo uma história bonita, escrevo-a. Em Virgem Margarida, o contexto político existe, mas não é o mais importante. O próximo filme vai ser a partir de um livro meu, O Comboio de Sal e Açúcar também mostra atrocidades de um lado e de outro da guerra civil. <br /> <br />Qual era o seu envolvimento político em 1975? <br /> <br />Trabalhava na Guiné-Bissau, só cheguei a Moçambique em 1978 e nem sequer conhecia o processo dos campos de reeducação, só passados dois anos é que se começou a falar disso. Mas, a priori, até acharia benéfico, na minha visão idealista da época, porque também dizia um não redondo à exploração sexual do colono às mulheres moçambicanas. Só depois, confrontado com as condições reais dos campos, percebi que é preciso mais do que boas ideias. <br /> <br />Noutros filmes seus mostra esta atenção para acontecimentos paralelos a grandes processos históricos, com enfoque maior para a realidade rural de Moçambique? <br /> <br />Gosto do campo por estar mais relacionado com as tradições e porque percebo melhor os problemas das mulheres. A realidade urbana em geral é muito violenta. Gostaria de contar histórias relacionadas com crime mas é difícil conseguir dinheiro para tal, precisamos de buscar coisas que toquem o coração dos financiadores. <br /> <br />Esta longa-metragem é a continuação do trabalho documental? <br /> <br />A minha formação é jornalismo, trabalhei na revista Versus, influenciado pelo novo jornalismo da escola americana. Na Guiné-Bissau escrevia histórias da guerra numa perspectiva ficcionada. Quando vim trabalhar para o Instituto de Cinema de Moçambique, foi fácil a passagem para o documentário. Há continuidade enquanto cineasta e escritor, pois os meus filmes estão ligados àquilo que escrevo, e a minha ficção vem do documentário. Tento criar uma linguagem particular para documentário com estrutura dramatúrgica de ficção. O Grande Bazar é uma ficção misturada com documentário. O Desobediência é um filme para televisão com dinheiro para realização de documentário. Inscrevi-o em festivais de documentário e negaram dizendo que era ficção. Depois ganhou o FIPA de ficção. Acabou por ser uma ficção por responsabilidade dos festivais. <br /> <br />Como foi dirigir uma grande produção com equipa técnica de múltiplos países e 200 mulheres em cena? <br /> <br />Deve ter relação com a história da minha família com muitos militares, habituei-me a comandar as tropas. Gosto muito de dirigir, desde que haja um objectivo bem determinado, e uma ideia bem construída. Comparando com outros realizadores, acho que não sou autoritário, ouço opiniões, deixo os actores improvisarem bastante, criando falas e cenas. É uma contribuição que espelha uma boa relação entre o realizador e os actores. Ambos sabemos a ideia do filme e eles entendem como o estou a filmar. Não tenho receio de falar com 200 pessoas, quer dizer, sou tímido mas não posso mostrar. Havia dez nacionalidades diferentes envolvidas do começo ao fim do filme. Esta mistura de gente e estética podem criar o cinema de periferia, em oposição ao cinema americano, em que é tudo muito formatado. <br /> <br />Onde filmaram? <br /> <br />Em vários locais do país, numa zona inóspita. Escolhi Sussundenga, na província de Manica, no centro. O mesmo lugar do documentário A Ponte, reserva chimanimani, onde fica o monte Benga, o mais alto ponto de Moçambique. Descobri um rio maravilhoso, o Mussapa Pequeno, que escolhi pois precisava de um rio sem crocodilos onde 200 mulheres nuas pudessem tomar banho. Fiquei maravilhado, nunca vi tantas mulheres bonitas tomando banho juntas. Filmámos fora da vila, aonde os homens não tinham acesso. Sempre gostei de trabalhar com mulheres, avisei logo que não queria fazer um filme sobre mulheres só com homens na equipa. <br /> <br />E as actrizes? Imagino que não tenha sido fácil para os maridos deixarem as suas mulheres irem para o mato rodar um filme sobre prostitutas. <br /> <br />Quase não havia actrizes profissionais. Explicámos-lhe tudo muito bem, pediu-se autorização. A [realizadora] Margarida Cardoso filmou a reunião com os maridos para o filme Licínio Azevedo - Crónicas de Moçambique. <br /> <br />O que pode trazer este filme para a produção audiovisual em Moçambique? Como foi o processo do filme? <br /> <br />Foi difícil e moroso. É uma produção bem conseguida, mas um esforço enorme e grande luta da produção. É preciso ter nervos de aço para aguentar uma produção com dinheiro saindo aos pinguinhos durante anos e conseguir agilizar os compromissos. Isto acontece devido ao facto de Moçambique não ter fundos próprios para fazer cinema, de toda esta dependência do exterior. Sujeitamo-nos, não se pode fazer nada. Pondo na balança, o pobre paga mais caro. O nosso filme poderia ter sido feito com 500 mil dólares e gastámos um milhão apenas porque o dinheiro demorou, e por estar tudo atrasado paga-se mais caro. É uma falta de visão num país como Moçambique, que há uns anos tinha dinheiro para o cinema, negligenciá-lo hoje em dia. <br /> <br />Fonte: <a href="http://www.publico.pt/culturaipsilon/jornal/um-filme-com-a-reeducacao-de-mulheres-em-mocambique-em-fundo-25217590">http://www.publico.p...-fundo-25217590</a> <div style="text-align: center;">
<span style="color: red;"><span style="font-size: large;"> </span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: red;"><span style="font-size: large;">Por favor, semeie! Semear é muito importante para que outras pessoas tenham acesso ao filme. </span></span></div>
<br /><div style="text-align: center;">
Créditos da postagem a Pedotriba, no MakingOff. </div>
<br /> <div style="text-align: center;">
<a href="https://www.dropbox.com/sh/doeh9wxr8mb6d6n/AADOVbD-nMmRDbwuiaop9npxa?dl=0">Baixar Filme e Legenda </a></div>
</div>
Guilhermebhhttp://www.blogger.com/profile/01739706657717032745noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-8532011856657931559.post-15955880824590105292016-07-27T07:06:00.000-07:002016-07-27T07:06:05.517-07:00Mahamat-Saleh Haroun - Grigris (2013)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOLPr31mfx0jiIbDIur_KYXVDLBffQxl3A6cratfkDl4SIZbhH1l9gg2LTFLixSK8jdH2Gae3N2ywXL0DuiGVHj-kOqKeMnCKI4z62Zb4_0gK993W8xhwWU8laNb5tuI7sIzUc9Cq-Gx8/s1600/sss.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOLPr31mfx0jiIbDIur_KYXVDLBffQxl3A6cratfkDl4SIZbhH1l9gg2LTFLixSK8jdH2Gae3N2ywXL0DuiGVHj-kOqKeMnCKI4z62Zb4_0gK993W8xhwWU8laNb5tuI7sIzUc9Cq-Gx8/s400/sss.jpg" width="280" /></a></div>
<br /><div style="text-align: center;">
<br />Chade | Mahamet-Saleh Haroun | 2013 | Drama| <a href="http://www.imdb.com/title/tt2852394/">IMDB</a><br /> Francês | Legenda: Português <br /> 101 min | 1.16 MiB</div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<b>Sinopse</b>:</div>
<div style="text-align: justify;">
Grigris é um jovem de 25 anos de idade, sem movimento em uma das pernas. Apesar disso, ele sonha em se tornar dançarino. No entanto, quando seu tio contrai uma doença grave, ele abandona o sonho da dança e aceita trabalhar para traficantes de combustível para conseguir dinheiro. </div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0_W_F1ZtJEMouBzmhRmfIekP1sFntibinkna2eNKX_5kXEXyLlUKhVkx1FIQWttNXMpf9VelU0ma2U5ZoPJZQpvPBNocL_x4P_FUJRbxl3IJHhAI63upGs2UN5l0U5gYH5IlwES88ZMc/s1600/bBHEpBP.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="134" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0_W_F1ZtJEMouBzmhRmfIekP1sFntibinkna2eNKX_5kXEXyLlUKhVkx1FIQWttNXMpf9VelU0ma2U5ZoPJZQpvPBNocL_x4P_FUJRbxl3IJHhAI63upGs2UN5l0U5gYH5IlwES88ZMc/s320/bBHEpBP.png" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikq1qUMBgpQHwp3Pzq9sBUGUu9YtXYfCjYeeQkmzlj7or-ncMNHgDU_t29F3UTmvZTCT3aVq_zryw2saP66FaeXXyilLnpv4ZmHwpOpzYKz26RweUfVstpwbcy_VG0SU4pTCU_VUQweIw/s1600/bOZoxAa.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="134" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikq1qUMBgpQHwp3Pzq9sBUGUu9YtXYfCjYeeQkmzlj7or-ncMNHgDU_t29F3UTmvZTCT3aVq_zryw2saP66FaeXXyilLnpv4ZmHwpOpzYKz26RweUfVstpwbcy_VG0SU4pTCU_VUQweIw/s320/bOZoxAa.png" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6yhuvetvsH6_tS8ytc9WJ_HcaBr0odh3iDj_JQ92_YQ12YiDNncclRoEao2smIP83c-1Z-0WKFj-lcJ-rmiZXus1az5yFx9BWfxYendyDqTe6qfASM9NW3-pnL9brFwZwjsnHK6l26Bk/s1600/cGAo46d.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="134" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6yhuvetvsH6_tS8ytc9WJ_HcaBr0odh3iDj_JQ92_YQ12YiDNncclRoEao2smIP83c-1Z-0WKFj-lcJ-rmiZXus1az5yFx9BWfxYendyDqTe6qfASM9NW3-pnL9brFwZwjsnHK6l26Bk/s320/cGAo46d.png" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicX9HOX1lgrYeNgZM49CQLBG3TY8Zp0haGeuA27TPwl7nkbsGHK7Lta0vKJl9tNwZZk3q7Lo3dfJ24FaST_asmmjYC2ltOTxBhrh9RW2DjlykX1bnAGm-56GqvZnaQf58REIye6axArX8/s1600/YzxzqZt.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="134" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicX9HOX1lgrYeNgZM49CQLBG3TY8Zp0haGeuA27TPwl7nkbsGHK7Lta0vKJl9tNwZZk3q7Lo3dfJ24FaST_asmmjYC2ltOTxBhrh9RW2DjlykX1bnAGm-56GqvZnaQf58REIye6axArX8/s320/YzxzqZt.png" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<a name='more'></a> </div>
<div style="text-align: center;">
<b>Crítica </b></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>'Grigris' retrata dureza da vida africana com estilo seco, mas cheio de energia</b><br /><br />Por Inácio Araújo<br /><br />Das várias razões para ver "Grigris", a menor delas não é, certamente, seu ator principal. Souleymane Démé, o dançarino Grigris do filme, foi um menino que teve uma das pernas afetada por uma injeção mal aplicada, que pegou seu nervo ciático. Sem ceder à paralisia, Démé tornou-se um fantástico dançarino que sensibilizou o diretor Mahamat-Saleh Haroun.<br /><br />O centro do filme é, justamente, um enorme desejo de sobrevivência que mobiliza os personagens. Esse desejo é expresso nos contrabandistas que trazem gasolina de Camarões para vender em N'Djamena, capital do Chade. Mas o encontro com Démé determinou a mudança no filme e nuançou o tom da ideia inicial, em que o "thriller" policial poderia se impor.<br /><br />Também o encontro com a bela Anaïs Monory, que faz a prostituta Mimi. A atriz fornece um dos grandes achados do filme, na surpreendente cena em que tira a peruca.<br /><br />Mais do que tudo, existe o estilo seco e límpido desse cineasta, ganhador do Grande Prêmio do Júri em Cannes 2010 e um dos principais da África no momento. Trabalhando numa cidade (num país, num continente?) onde parecem escassear os empregos legais, Haroun consegue ao mesmo tempo captar com realismo a dureza de viver africana e criar um filme cheio de energia, numa ficção plena de alternativas.<br /><br />Não será demais acrescentar: embora tivesse o visto de entrada absolutamente em ordem, Démé foi barrado em Bruxelas durante cinco horas e só pôde entrar na Europa depois da intervenção do Festival de Cannes, do qual era convidado. A África, mais do que um continente, parece ser um destino a enfrentar da maneira que for possível, com bons filmes, inclusive.<b> </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="color: red;"><span style="font-size: medium;">Por favor, semeie! Semear é muito importante para que outras pessoas tenham acesso ao filme. </span></span></span>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"></span>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> </span><div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> </span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Créditos da postagem a Caçador, no MakingOff.</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> </span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><a href="https://www.dropbox.com/sh/56d6ztxxjyk8iph/AAANriAGwvHbSNszDHOJXLbna?dl=0"><span style="color: blue;"><b>Baixar Filme e Legenda </b></span></a></span></div>
</div>
Guilhermebhhttp://www.blogger.com/profile/01739706657717032745noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8532011856657931559.post-24702686855295216162016-07-12T06:45:00.000-07:002016-07-12T06:45:36.476-07:00Mahamet-Saleh Haroun - Bye Bye África (1999)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjF_wapDiGl3uzg7e93lIkb-N3m7rrWJ3sUbdaTAlVtFEIjg3YVqWRrxnM99NyWHyOwuIzI743_OXnU392-URzQfYnwy4ePQn3cy0hRXkRo20R7oKxFVYw2XCDqb9fyU1ZwOL5ifs8uh7M/s1600/bye-bye-africa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjF_wapDiGl3uzg7e93lIkb-N3m7rrWJ3sUbdaTAlVtFEIjg3YVqWRrxnM99NyWHyOwuIzI743_OXnU392-URzQfYnwy4ePQn3cy0hRXkRo20R7oKxFVYw2XCDqb9fyU1ZwOL5ifs8uh7M/s400/bye-bye-africa.jpg" width="300" /></a></div>
<br /><div style="text-align: center;">
<br />Chade | Mahamet-Saleh Haroun | 1999 | Falso Documentário | <a href="http://www.imdb.com/title/tt0209950">IMDB</a><br /> Francês | Legenda: Português <br /> 86 min | 986 MiB</div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
Sinopse </div>
<div style="text-align: justify;">
Documentário metaficcional dramático que retrata uma versão ficcionalizada da vida do diretor, Mahamat Saleh Haroun. Após a morte de sua mãe, um cineasta que mora e trabalha na França retorna para o Chade e se choca com o estado lamentável em que seu país se encontra, assim como a indústria cinematográfica do mesmo. Ao ser questionado por membros da sua família por ter optado por uma carreira tão desvalorizada no país, Haroun utiliza uma citação de Jean-Luc Godard para se defender: "Cinema cria memórias". É então que ele decide dirigir um filme em homenagem à sua mãe, "Bye Bye Africa", mas encontra diversos problemas; os cinemas do país estão fechados e financiar o filme é uma tarefa impossível.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Prêmio de melhor filme estreante no Festival de Veneza 1999 </div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjO2k9zbMl6mPVQ225r-O72Kajk5xxnfRVxqWd2sRu7kPhCaq3LEF7WkQrFFvM7QNfH5gWvWl0fa2SAhMQEL3kOj_VxUZP7ttPTbCf_aj2xL4Q_xU_eJ2C2m9px3XEBn-lrOUqkZj0NvMU/s1600/mBQDdh1.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="173" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjO2k9zbMl6mPVQ225r-O72Kajk5xxnfRVxqWd2sRu7kPhCaq3LEF7WkQrFFvM7QNfH5gWvWl0fa2SAhMQEL3kOj_VxUZP7ttPTbCf_aj2xL4Q_xU_eJ2C2m9px3XEBn-lrOUqkZj0NvMU/s320/mBQDdh1.png" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjitqt2hG1-zP-lFZ7FyaXGbYVxTK1jIa2g1Z5rnPoKQRjvQurVfoiDtxYND-ghnJmTq4FDfyul1nR0TIMn2c-dX5xWdpdNF__kRQad1nMwwj5K3sH5pX1BGsPhum0p1sv009dpEogoLw/s1600/rCyC30K.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="173" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjitqt2hG1-zP-lFZ7FyaXGbYVxTK1jIa2g1Z5rnPoKQRjvQurVfoiDtxYND-ghnJmTq4FDfyul1nR0TIMn2c-dX5xWdpdNF__kRQad1nMwwj5K3sH5pX1BGsPhum0p1sv009dpEogoLw/s320/rCyC30K.png" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggsdBBgDyIhBMVbI5NJTGpUcb0QfWbF2jBKDlF6gH-_bRt_qC167taffAiyTNS3piKQLuMIyCxBBJn5KBR8_bKsa3zC5qBIeVadHTwbDU4d5yN2hLFYnHu2YWqAuQ61CebItFj43BtWEs/s1600/sOycwPX.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="173" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggsdBBgDyIhBMVbI5NJTGpUcb0QfWbF2jBKDlF6gH-_bRt_qC167taffAiyTNS3piKQLuMIyCxBBJn5KBR8_bKsa3zC5qBIeVadHTwbDU4d5yN2hLFYnHu2YWqAuQ61CebItFj43BtWEs/s320/sOycwPX.png" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKtgWiuN1c_CVPq1T2zLfO5bgu5mGGS2BvWAI2WVA7sbwZZAohZ8L2KOaATQTHkHK-WX2dKVN5R0KirZl_WcPvKKaYv4ToL_Mgl8mQTQIV7iN_onDHUsBaa3Fgu_ESoouxXmowCWnP1hc/s1600/xvPOk0w.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="173" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKtgWiuN1c_CVPq1T2zLfO5bgu5mGGS2BvWAI2WVA7sbwZZAohZ8L2KOaATQTHkHK-WX2dKVN5R0KirZl_WcPvKKaYv4ToL_Mgl8mQTQIV7iN_onDHUsBaa3Fgu_ESoouxXmowCWnP1hc/s320/xvPOk0w.png" width="320" /></a></div>
<a name='more'></a><div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="color: red;"> <span style="font-size: large;">Por favor, semeie! Semear é muito importante para que outras pessoas tenham acesso ao filme. </span></span></span></div>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"></span></div>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> </span><div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> </span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Créditos da postagem a Caçador, no MakingOff.</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> </span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><a href="https://www.dropbox.com/sh/h60kzryqzedoo7i/AABc9NbwWQNf8G9L7aR_Lwp0a?dl=0"><span style="color: blue;"><b>Baixar Filme e Legenda </b></span></a></span></div>
</div>
</div>
Guilhermebhhttp://www.blogger.com/profile/01739706657717032745noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8532011856657931559.post-55318988293733011852016-05-10T07:51:00.000-07:002016-05-10T07:51:21.844-07:00Mati Diop - A Thousand Suns (2013)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6Ys7_994lQnxjihzwy6jEoyQ_010BIzkiqESTlh-t8xbyTr5ywwMAi2rjm9TnDa-2Z7X1RXKo7-RF6kMufM03eRT7UCWkwh5XjNvnaqjGrIibf5shAaTy3jqVLA3_dNi2sM4HYSVi_XU/s1600/Fvum15J.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6Ys7_994lQnxjihzwy6jEoyQ_010BIzkiqESTlh-t8xbyTr5ywwMAi2rjm9TnDa-2Z7X1RXKo7-RF6kMufM03eRT7UCWkwh5XjNvnaqjGrIibf5shAaTy3jqVLA3_dNi2sM4HYSVi_XU/s400/Fvum15J.jpg" width="300" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"> </span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Senegal - França | Mati Diop | 2013 | Documentário | <a href="http://www.imdb.com/title/tt3118566/">IMDB</a><br /> Francês | Legenda: Português <br /> 44 min | 575.7 MiB</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> </span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><b>Sinopse</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Magaye Niang foi o principal ator do aclamado filme senegalês dos anos 70 "A Viagem da Hiena" e hoje é um agricultor. Após a exibição de seu único filme em Dakar, Magaye relembra seu primeiro amor, que deixou o país anos atrás. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> <b>Curiosidades:</b></span></div>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"></span></div>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">A diretora, Mati Diop, é sobrinha de Djibril Diop Mambéty, diretor do filme A Viagem da Hiena. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGFxLF0ucTJOYjtC1Gy1naY-x-4c8BNyDUdcA9tiSphYvrBW38emIysjVVMStI8XBc1PivgQJkRCt3GT-bznG5GZvk1oRy1pqcAl4KYQLI4sOmc8mvCnruoQG6vuXzLk5pKFnT6NRkVv8/s1600/jOSuVSt.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="160" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGFxLF0ucTJOYjtC1Gy1naY-x-4c8BNyDUdcA9tiSphYvrBW38emIysjVVMStI8XBc1PivgQJkRCt3GT-bznG5GZvk1oRy1pqcAl4KYQLI4sOmc8mvCnruoQG6vuXzLk5pKFnT6NRkVv8/s320/jOSuVSt.png" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAzcHHOmbl7VmVf9MIeBWZxSytPoKzS6JVrzoWtaaC_e1fyQei0MDrwZZmYvrtdzjcVVZZw3T-7y9Dsyphaw4K5xjAov9ZG85jA4A8QWikIt60iU6vm69knjl9W1QS56og64HQCctIKcQ/s1600/r1pKttC.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="160" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAzcHHOmbl7VmVf9MIeBWZxSytPoKzS6JVrzoWtaaC_e1fyQei0MDrwZZmYvrtdzjcVVZZw3T-7y9Dsyphaw4K5xjAov9ZG85jA4A8QWikIt60iU6vm69knjl9W1QS56og64HQCctIKcQ/s320/r1pKttC.png" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjt5j5prULuaF5Z-GMpnGf_UmxMjYqIxLGz68dHOtQynJqrsaXNQ30XpCmNjzzrkjzCtt_9VfZjLYDuS26w6cJN5f86ekb8oyntOz3aVScQAS8BxGneaX62d6fIjRNH8p6cX8bbuodwntU/s1600/t5ySxmx.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="160" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjt5j5prULuaF5Z-GMpnGf_UmxMjYqIxLGz68dHOtQynJqrsaXNQ30XpCmNjzzrkjzCtt_9VfZjLYDuS26w6cJN5f86ekb8oyntOz3aVScQAS8BxGneaX62d6fIjRNH8p6cX8bbuodwntU/s320/t5ySxmx.png" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisrqggMe0fd34xz8-UXGG7XbeL1wWyMhWLNurcvmGsAGrTowjYoqmiqbUsZg8W9tMROCBC57u22l8CteukP3yBYCWOiShSt46oRfSxk10_gqIC4bWLt3IT-y5Jkh2nr6k8ucZMes_118I/s1600/tcJDYqL.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="160" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisrqggMe0fd34xz8-UXGG7XbeL1wWyMhWLNurcvmGsAGrTowjYoqmiqbUsZg8W9tMROCBC57u22l8CteukP3yBYCWOiShSt46oRfSxk10_gqIC4bWLt3IT-y5Jkh2nr6k8ucZMes_118I/s320/tcJDYqL.png" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="color: red;"> Por favor, semeie! Semear é muito importante para que outras pessoas tenham acesso ao filme. </span></span></div>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"></span></div>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> </span><div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> Créditos da postagem a Lu Stoker, no MakingOff.</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> </span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><a href="https://www.dropbox.com/sh/z4wqhlx56f3txd4/AAAxAH_gAhB90zRDZbo_LKSqa?dl=0"><span style="color: blue;"><b>Baixar Filme e Legenda </b></span></a></span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> </span></div>
Guilhermebhhttp://www.blogger.com/profile/01739706657717032745noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-8532011856657931559.post-79659924824299607822016-04-28T09:16:00.000-07:002016-04-28T09:16:00.013-07:00Filmes da África e da Diáspora : objetos de discursos - Mahomed Bamba, Alessandra Meleiro<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdQguf7-UbH4TF23Vf2Zd_0vHlLGW3BCqm6pNpn8qr8myxAhod338olj1lIQIBOriYnH6lHRyF4iWhL5UPEupMmWf-ELpwNdAnKaXJzrC8lQZ-4srs6yP_EVCj3HxxpKD8jDJB_dvPj_s/s1600/filmes-da-africa-e-da-diaspora-capa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdQguf7-UbH4TF23Vf2Zd_0vHlLGW3BCqm6pNpn8qr8myxAhod338olj1lIQIBOriYnH6lHRyF4iWhL5UPEupMmWf-ELpwNdAnKaXJzrC8lQZ-4srs6yP_EVCj3HxxpKD8jDJB_dvPj_s/s400/filmes-da-africa-e-da-diaspora-capa.jpg" width="282" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">As obras dos cineastas africanos são valiosos objetos de estudo para pesquisadores acadêmicos. Neste livro, a partir de uma seleção desses filmes, considerados objetos estéticos e semióticos, foram elaboradas diversas reflexões teóricas sobre questões identitárias, culturais e ideológicas. Os estudos levaram em consideração a atual lógica cinematográfica e observaram questões como as novas tecnologias de armazenamento e reprodução (downloads ilegais, por exemplo). </span></span><br /><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"></span></span><br /><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> O livro está dividido nas seguintes partes: Narrativas pós-guerra civil Angolana e Moçambicana; A onipresença da música africana em “filmes de autor” africanos; Fronteiras, margens, alteridade e experiências diaspóricas; Realismo social, cinéfila e experimentação em três filmes africanos e Imagens do corpo da mulher e figuras do “Eu” feminino em quatro filmes. Os autores são provenientes de diversas instituições de ensino superior do Brasil e outros países.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="color: blue;"><a href="https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/16758/1/filmes-da-africa-e-da-diaspora.pdf"><u><b>Baixe o livro.</b></u></a></span> </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Fonte: <a href="http://www.buala.org/pt/afroscreen/filmes-da-africa-e-da-diaspora-imagens-narrativas-musicas-e-discursos">BUALA</a> </span></span></div>
Guilhermebhhttp://www.blogger.com/profile/01739706657717032745noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8532011856657931559.post-15754417609675342632016-04-28T06:11:00.001-07:002016-04-28T06:11:49.961-07:00José Cardoso - Canta Meu Irmão, Ajuda-Me A Cantar (1982)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1ggHF3l73zeXp8muchpzvSZjigayykV8a4qWfYjepc46EnzO_5jeVnM7RzFF2umngE35WDYavLVxWlJhDY6gubWjQ1Gq4kqU0V972KwMqS-N5o7y0qERF7XIoRO3qLhxtCOEidF96hGI/s1600/Kcv2ATR.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1ggHF3l73zeXp8muchpzvSZjigayykV8a4qWfYjepc46EnzO_5jeVnM7RzFF2umngE35WDYavLVxWlJhDY6gubWjQ1Gq4kqU0V972KwMqS-N5o7y0qERF7XIoRO3qLhxtCOEidF96hGI/s400/Kcv2ATR.jpg" width="278" /></a></div>
<div class="primary_ribbon">
</div>
<h1 class="" itemprop="name">
</h1>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span>Moçambique | José Cardoso | 1982 | Documentário | <a href="http://www.imdb.com/title/tt0125688/">IMDB</a><br />Portugues |70 min </span><span>| 996 mb</span><span style="color: #192b40;"><span></span></span></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Sinopse </span></span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Documentário sobre a música moçambicana e o papel que esta desempenhou no país, redescobrindo a sua identidade nacional, após séculos de domínio colonial.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> </span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrP7mG5TCuigugpu1IsrPIW7wsIPEg16vTwN1Mbq_SnUdolKPIClg5TnkbO5X1tld5l_yjP1pFwrqlOg54-7JwcF_iBWymJYKBJ4YspM8WYwKAXiKo2ntJjLSFlKdhcaGMwby_sqYikTc/s1600/04bXnkE.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrP7mG5TCuigugpu1IsrPIW7wsIPEg16vTwN1Mbq_SnUdolKPIClg5TnkbO5X1tld5l_yjP1pFwrqlOg54-7JwcF_iBWymJYKBJ4YspM8WYwKAXiKo2ntJjLSFlKdhcaGMwby_sqYikTc/s320/04bXnkE.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi31tHLvq88q6zDkGs-aH-Scg8-Y5ALqMy4zBypZRGJAO1gR0KAAGTgDlVODHEgrJur9bFhtPDN41W66UgHdSb1aLvznFXJnKrLn7HE3v-3LP9G_DygLw3gCJ_-QZ_4Oq1O7fOChePJLRs/s1600/GqMWuPQ.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi31tHLvq88q6zDkGs-aH-Scg8-Y5ALqMy4zBypZRGJAO1gR0KAAGTgDlVODHEgrJur9bFhtPDN41W66UgHdSb1aLvznFXJnKrLn7HE3v-3LP9G_DygLw3gCJ_-QZ_4Oq1O7fOChePJLRs/s320/GqMWuPQ.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUv90uCrFW3SfWizjQ9NmWqbmzzIHU4mM1xWUxBcc4ZJe98VnlbbgQPyfkB-BXMs-oFf44-5kFVCSY8sj7SDZeLH6ThDgiSno-jFpEaNNeveSCTsHub_7VdwXGaEw2VDfWmc8qZNXQqss/s1600/NCakV8j.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUv90uCrFW3SfWizjQ9NmWqbmzzIHU4mM1xWUxBcc4ZJe98VnlbbgQPyfkB-BXMs-oFf44-5kFVCSY8sj7SDZeLH6ThDgiSno-jFpEaNNeveSCTsHub_7VdwXGaEw2VDfWmc8qZNXQqss/s320/NCakV8j.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMblYrT366ol0oR3Nfoe9_dt4_cEqabxXe5LxVkjr3o9ckl_-1cfR0w3jZSUSVB1I8gJwR7LZi2ws2xrrppeUtumFfhk4fOAlsd2NxtnOO_8JyBPjvmJCN0mi9aA-Ue27USsE4ikfmfmc/s1600/rj4Dwc8.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMblYrT366ol0oR3Nfoe9_dt4_cEqabxXe5LxVkjr3o9ckl_-1cfR0w3jZSUSVB1I8gJwR7LZi2ws2xrrppeUtumFfhk4fOAlsd2NxtnOO_8JyBPjvmJCN0mi9aA-Ue27USsE4ikfmfmc/s320/rj4Dwc8.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJMNhidlAUoSctbHpPPu-j9etERxeFhVvmSA5sxYwqIx-Ik30AAWYrGe0IuoNVJNJHd_pndGq1EruSZyV_FQH940ojFMSEOTzFHjPGSROL3CcZeqAXjGBq1yUciu2x7tuUEJ46BUHltPM/s1600/UQLhqCZ.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJMNhidlAUoSctbHpPPu-j9etERxeFhVvmSA5sxYwqIx-Ik30AAWYrGe0IuoNVJNJHd_pndGq1EruSZyV_FQH940ojFMSEOTzFHjPGSROL3CcZeqAXjGBq1yUciu2x7tuUEJ46BUHltPM/s320/UQLhqCZ.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> <a name='more'></a></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> <b>Sobre o Diretor</b></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><b> </b></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Faleceu na madrugada de sexta-feira, 4 de Outubro de 2013, o célebre realizador ‘moçambicano’, José Cardoso, vítima de doença. José Cardoso nasceu em Figueira de Castelo Rodrigo, numa aldeia do Norte de Portugal, a 6 de Abril de 1930, tendo perdido os pais muito cedo, ficou a cargo de familiares e, com estes, veio para Moçambique em 1939. <br /> <br />De 1939 a 46, dividiu a sua adolescência pelos anos de estudo primário, no Instituto Mouzinho de Albuquerque na Namaacha, pelo Secundário na Escola Comercial e Industrial Sá da Bandeira, em Lourenço Marques, e pelo trabalho que começou aos 14 anos, como praticante na farmácia Central. Em 1946 decidiu tornar-se independente e rumou à Beira, onde completou a adolescência e tornou-se homem, trabalhando na farmácia Graça. Foi nessa cidade que conheceu Laura, com quem casou em 1957 e de quem viria a ter três filhos João, Luís e Alexandre. <br /> <br />A paixão pelo cinema ocupava os seus tempos livres em favor de uma arte que o atraía. Foi fundador do Cine-Clube da Beira, onde se iniciou no estudo da arte e da técnica cinematográficas e na produção de filmes. Em 1976 aceitou o convite que lhe foi feito pelo Instituto Nacional de Cinema (INC) para ingressar nos seus quadros técnicos como profissional e rumou para Maputo onde trabalhou, primeiro, como director de produção e depois como realizador, deixando para trás, na Beira, a delegação do INC que organizou, e o embrião do projecto de Cinema Móvel, que se pensava estender a todo o país. <br /> <br />Por razões alheias à sua vontade, viu-se na contingência de abandonar o INC, que entretanto fora consumido pelas chamas de um incêndio, obrigando-se a constituir uma empresa de produção de filmes, em parceria com outros profissionais e amigos e os dois filhos mais velhos. <br /> <br />Posteriormente criara com os filhos, uma nova empresa, a “Publicita”, que ainda se mantém e é, por mérito deles e de quem nela trabalha, o suporte económico da sua e de outras famílias que a ela se vinculados. <br /> <br />Dedicou-se também à escrita, prosa e poesia, tendo publicado em 2007 o livro de crónicas “O Curandeiro Branco” deixando no prelo 3 volumes de “Memórias” e o livro de contos “Mangachana, a feiticeira e outras histórias”. <br /> <br />Obras de José Cardoso - Dentre os inúmeros filmes por si realizados destacam-se: <br /> <br />1966 – “O Anúncio”, ficção 8 mm. Galardoado em Aveiro, Paris, Beira, Rio Maior, Lobito e Porto. <br />1968 – “Raízes”, ficção 8 mm. Galardoado no Porto e em Aveiro. <br />1969 – “Pesadelo”, ficção 8 mm. Galardoado em Guimarães e Luxemburgo. <br />1982 – “Canta Meu Irmão, Ajuda-me a Cantar”, documentário longa-metragem 16 mm. Galardoado em Aveiro, Taskent e Maputo. <br />1984 – “Frutos da Nossa Colheita”, ficção 16 mm. Galardoado em Maputo. <br />1986 – “O Vento Sopra do Norte”, ficção, longa-metragem, 16 mm. <br /> <br />[<a href="http://www.verdade.co.mz/opiniao/30-obituario/40566-faleceu-o-cineasta-jose-cardoso">fonte</a>]<b> </b></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><b> </b></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><b> </b></span></span><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: center;">
<span style="font-size: small;"><span><b><span style="color: red;">Por favor, semeie! Semear é muito importante para que outras pessoas tenham acesso ao filme.</span></b></span></span></div>
<div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: center;">
<span style="font-size: small;"><span style="color: blue;"><span><b><b>Créditos da postagem a </b></b></span><b>nandodijesus</b><span><b><b>, no MakingOff.</b></b></span></span></span></div>
<div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><b><span style="color: red;"><span style="font-size: x-small;"><span style="color: blue;"><b><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> </span></b></span></span></span></b></span></div>
<div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><b><span style="color: red;"><span style="font-size: small;"><a href="https://mega.nz/#!k4YXmbgC!i2VRHADC11TbNYbyvwWvu49MHmIoaSXuFpKwWKq9tJ8"><span><span style="color: blue;"><b><span style="font-family: "arial","helvetica",sans-serif;">Baixar filme</span></b></span></span></a></span> </span></b></span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> </span></span></div>
<h1 class="" itemprop="name">
</h1>
Guilhermebhhttp://www.blogger.com/profile/01739706657717032745noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8532011856657931559.post-51238114037355949512016-04-27T07:27:00.001-07:002016-04-27T12:03:56.482-07:00Ousmane Sembène - La noire de... (1966) (Alta definição)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhM1gXwSBSoRIyif_XRyv3d_qxPCtUIuAtC70aoV_AFfNU5jM5JV4OBzyx3T2BtN35_Fihmq6-SnNlfCEjZRX9nkuTZJPfvW1QQwA7npmkpM29KAnnAbdW80GV5XnbexUceDI0HvPvmhvA/s1600/La-Noire-de___.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhM1gXwSBSoRIyif_XRyv3d_qxPCtUIuAtC70aoV_AFfNU5jM5JV4OBzyx3T2BtN35_Fihmq6-SnNlfCEjZRX9nkuTZJPfvW1QQwA7npmkpM29KAnnAbdW80GV5XnbexUceDI0HvPvmhvA/s400/La-Noire-de___.jpg" width="292" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">Senegal | Ousmane Sembène | 1966 | Drama | <a href="http://www.imdb.com/title/tt0060758/">IMDB</a><br />
Francês | Legenda: Espanhol/Português <br />
65 min </span><span style="font-size: small;">|</span><span style="color: #192b40; font-size: x-small;"><b class="bbc"></b><span style="font-size: small;">3.089 GiB</span></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="color: #192b40;"><b>La noire de... (A negra de...)</b></span></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="color: #192b40;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b> </b></span> </span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="color: #192b40;"><span style="color: black;">Do
conto homônimo de Sembene, publicado em 1961, "La noire de..." conta a
história de uma jovem senegalesa que vai trabalhar na França com o casal
de franceses que a empregava em Dakar. Inicialmente animada com a
perspectiva de conhecer a França, ela logo se vê desiludida, notando
diferenças no tratamento que os patrões lhe dão. O filme trata de modo
único os efeitos do colonialismo, do racismo e dos conflitos trazidos
pelas identidades pós-coloniais na África e na Europa. Baseado em um
caso real.</span></span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<a name='more'></a><br /></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="color: #192b40;"><span style="color: black;"><b>Crítica </b></span></span></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="color: #192b40;"><span style="color: black;"> </span></span><span style="color: #192b40;">“La Noire de…” foi a primeira longa-metragem realizada por um cineasta subsariano.<br /><br />Por Saymon Nascimento.<br /><br />No
artigo de hoje desta Cinemateca Africana, chegámos a um ponto crucial
da história do cinema do continente. Depois de verem realizadores
estrangeiros a apropriarem-se das imagens do continente para os mais
diversos fins, nobres e torpes, e testemunharem o solitário sistema de
estúdios e estrelas do Egipto, no final dos anos 1960, finalmente,
poderemos falar de um cinema da África subsariana feita por subsarianos,
cujo pioneiro foi o senegalês Ousmane Sembène.<br /><br />Nascido em 1923,
Sembène foi “o primeiro” em muitos aspectos. Fez a primeira
curta-metragem realizado por um africano em África, Borom Sarrett; a
primeira longa-metragem de um subsariano, La Noire de… que, por sua
vez, é o primeiro filme de um africano a vencer em França o tradicional
prémio Jean Vigo, atribuído a jovens realizadores que tenham realizado
um filme naquele país. Logo na sua primeira longa-metragem, Sembène
uniu-se a uma estirpe consagrada de mestres como Jean-Luc Godard, Claude
Chabrol, Alain Resnais e Chris Marker.<br /><br />La Noire de… é
considerado um filme francês justamente porque apenas o início e o fim
decorrem no Senegal. É a história de Diouana, uma senegalesa levada para
Antibes para trabalhar com os mesmos patrões que a empregavam em Dakar,
onde viviam como expatriados. O que, no Senegal, era uma relação mais
ou menos amistosa, ganha contornos de horror quando os personagens se
mudam para território francês.<br /><br />Assim como ocorria em boa parte de
Come Back, Africa, que discutimos no texto anterior desta Cinemateca, a
dinâmica entre brancos e negros por meio do trabalho continua a
reproduzir uma relação de superioridade e de uma certa luta de classes.
No caso do filme senegalês, a colonização pode ter acabado, mas não a
intransigência do colono e a exploração do africano, ainda mais grave em
terras estrangeiras. O título, La Noire de… traduz-se como a “A Negra
de…”, como se um ser humano pudesse ser propriedade de outro.<br /><br />O
filme tem apenas 60 minutos e reproduz uma lógica bem simples de
oposição – branco contra negro, pobre contra rico -, de uma forma
didáctica que evidencia, talvez, a influência do cinema soviético na
obra de Sembène – a sua escola de cinema, afinal, foi o Estúdio de
Cinema Gorky, em Moscovo.<br /><br />Ou, talvez, se possa ver essa
influência de uma outra forma. Antes de começar a filmar, Sembène
estabeleceu uma carreira como escritor – boa parte dos seus filmes,
incluindo La Noire de…, é adaptada dos seus romances e contos -, na qual
mostrava um alinhamento com visões sociais próximas do comunismo – e os
países deste sistema político reconheceram as semelhanças e mostraram
interesse pela sua obra numa época-chave da Guerra Fria, na qual
americanos e soviéticos disputavam o poder de influenciar política e
culturalmente os países africanos formados com a descolonização.<br /><br />A
opressão do branco dominante – que leva a protagonista de La Noire de… à
sua tragédia pessoal – pode ser vista ou estar alinhada com um ponto de
vista mais socialista, mas, esteticamente, não há como negar a
influência do mesmo cinema etnográfico de Jean Rouch, por exemplo.
Durante boa parte do filme, Sembène apenas filma sua protagonista
enquanto uma voz narra para a plateia os seus pensamentos. No fundo, ela
não chega a ter uma voz própria, como mulher e ser humano; é apenas uns
instrumento para que o realizador expresse os seus temas. Curiosamente,
como mencionámos no texto sobre o cinema de Rouch, Sembène é um dos
seus maiores detractores, acusando-o de tratar os africanos como
“insectos”. Na comparação entre os dois filmes, pouco mais do que o
engajamento político de Sembène os separa.<br /><br />La Noire de… foi
apenas o início de uma carreira brilhante, que durou até os anos 2000,
com Mooladeé, de 2004. Vários dos seus filmes e romances mostraram-se
extremamente influentes, como Mandabi, o primeiro realizado numa língua
africana, o wolof, que se mostra extremamente similar ao cinema
iraniano, por exemplo. Um homem em Dakar recebe uma ordem de pagamento
de um sobrinho que vive em França. Vai ao banco levantar o dinheiro, mas
não tem documentos. Vai tirar os documentos, mas não tem fotografias, e
nem sequer sabe exactamente a data de nascimento. Tenta recorrer à
corrupção para que lhe facilitem a vida e acaba por endividar-se antes
mesmo de receber o dinheiro. É o tipo de conto simples e tétrico que
vimos no Irão, em boa parte dos anos 1980 e 1990, em filmes como Onde é a
Casa do Amigo?, Filhos do Paraíso e O Espelho.<br /><br />Também marcou a
crítica religiosa. Oriundo de uma família do povo Serer que participava
de cultos tradicionais, Sembène sempre foi contrário à expansão do
islamismo no seu país, e, em menor escala, do cristianismo. Mais tarde,
já ateu e marxista, viu o seu filme Ceddo (“os que resistem à
escravidão”, em tradução adaptada, ou em contexto, o povo laico),
altamente crítico da religião, proibido de ser exibido no Senegal.<br /><br />Apesar
deste revés circunstancial, o seu carácter de pioneiro e o seu
reconhecimento internacional nunca fez com que perdesse o respeito no
seu país ou fosse ameaçado de prisão (como os soviéticos da época
fizeram com mestres do cinema, a exemplo de Sergei Paradjanov). Sembène
morreu em 2007, aos 84 anos, tendo a sua obra sido exibida e premiada
nos maiores festivais de cinema do mundo, como Cannes e Veneza.<br /><br /><a class="bbc_url" href="http://www.redeangola.info/especiais/sembene-o-pai-do-cinema-africano/" rel="nofollow external" title="Link externo">Fonte</a></span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="color: #192b40;"></span></span></span></div>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="color: #192b40;"><span style="font-size: medium;"></span></span></span></span><br />
<div class="MsoNormal" style="color: black; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="color: black; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"> </span></div>
<div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: center;">
<span style="font-size: small;"><b><span style="color: red;">Por favor, semeie! Semear é muito importante para que outras pessoas tenham acesso ao filme.</span></b></span></div>
<div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: center;">
<span style="font-size: small;"><b><span style="color: red;"><span style="color: blue;"><b><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Créditos da postagem a mfcorrea, no MakingOff.</span></b></span></span></b></span></div>
<div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: center;">
<span style="font-size: small;"><b><span style="color: red;"><span style="font-size: small;"><a href="https://www.dropbox.com/sh/8xhe1dzasc5v1hg/AACDxp_YfyqD7nP0JL94k19Ja?dl=0"><span style="color: blue;"><b><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Baixar filme e legenda </span></b></span></a></span> </span></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="color: #192b40; font-size: x-small;"><span style="font-size: small;"><span style="color: black;"><span style="font-family: "verdana" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: x-small;"> </span></span> </span></span></span></div>
Guilhermebhhttp://www.blogger.com/profile/01739706657717032745noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8532011856657931559.post-77951012395656028632016-04-27T05:38:00.000-07:002016-04-27T12:04:08.778-07:00 Abderrahmane Sissako - Timbuktu (2014)<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">
<div style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGU88buHuul_5v_7ioaj462MdX5Ye6hZd803UAKuEr4mctKCjl67KkpZVy2bxRjCHExbULIb-_vvHKyLiJc6iZODNNpiL10QnDLzPGly6lD_15nUrBnAJInDRRfEdSrJj3YoPfGT10Na8/s1600/PosterTimbuktu.jpg%257Eoriginal.jpg"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGU88buHuul_5v_7ioaj462MdX5Ye6hZd803UAKuEr4mctKCjl67KkpZVy2bxRjCHExbULIb-_vvHKyLiJc6iZODNNpiL10QnDLzPGly6lD_15nUrBnAJInDRRfEdSrJj3YoPfGT10Na8/s400/PosterTimbuktu.jpg%257Eoriginal.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Mauritânia, França | Abderrahmane Sissako | 2014 | Drama | <a href="http://www.imdb.com/title/tt3409392/">IMDB </a></div>
<div style="text-align: center;">
Francês, Árabe, Bambara | Português | 1h 35mn | 4.372 GiB</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Timbuktu</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O filme retrata o cotidiano de uma pequena cidade histórica no norte de Mali que passa a ser controlada por extremistas religiosos. De um dia para o outro os moradores são obrigados a conviver com restrições às suas liberdades. Há um toque de recolher, proibição de confraternização mesmo em casa e homens passam a agir como juízes e executores. Nos deparamos com um lugar que não tolera mais a alegria e o amor. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizAwIUhdaSyESCBTHSXTGsvcMHWEJf_pleCKVfyT7R88rU_N9Be3couHwvShNMVocvt6pAP7n-En9EP6pz4tKpi11p48AZfNtYJ43hyphenhyphen12y05pmRddeD4xdnsBIqcO0rb6NEQhw4BvJjMM/s1600/Timbuktu1.png%257Eoriginal.png"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizAwIUhdaSyESCBTHSXTGsvcMHWEJf_pleCKVfyT7R88rU_N9Be3couHwvShNMVocvt6pAP7n-En9EP6pz4tKpi11p48AZfNtYJ43hyphenhyphen12y05pmRddeD4xdnsBIqcO0rb6NEQhw4BvJjMM/s320/Timbuktu1.png%257Eoriginal.png" /></a></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1XcNalwWZV0Gn0wuh-8u-qRnC0pyc-OJMfq9c_kIV_AdTjMOFrM5I-uH8aIsgQ9uqy3WKRb93cODH0y3dkLjpRpVf0xuMm1S3z6_LZqkOrDQueezYcLQk58TEJ0MuAscF_g-doe0cFCI/s1600/Timbuktu3.png%257Eoriginal.png"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1XcNalwWZV0Gn0wuh-8u-qRnC0pyc-OJMfq9c_kIV_AdTjMOFrM5I-uH8aIsgQ9uqy3WKRb93cODH0y3dkLjpRpVf0xuMm1S3z6_LZqkOrDQueezYcLQk58TEJ0MuAscF_g-doe0cFCI/s320/Timbuktu3.png%257Eoriginal.png" /></a></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgirgsHCXE_8PPV2swZy3en7a2Q38R8y8wITCFC7AThu1mnnGRyk_v2bfBfcanmsltUmGPJ7Bc5fCgOE-lOHqqU0vNkPehSMB5NPC1-XN-lS6Pz2uE3YmJhFTBjJyDWe3LR71115V-gPGA/s1600/Timbuktu5.png%257Eoriginal.png"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgirgsHCXE_8PPV2swZy3en7a2Q38R8y8wITCFC7AThu1mnnGRyk_v2bfBfcanmsltUmGPJ7Bc5fCgOE-lOHqqU0vNkPehSMB5NPC1-XN-lS6Pz2uE3YmJhFTBjJyDWe3LR71115V-gPGA/s320/Timbuktu5.png%257Eoriginal.png" /></a></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjORE76c0wJjTJlLd9QvrMbzVwJ3LVDAzphJrQUA4j6slIFByU7YtLlfY5mC6dPnGZHIWtA-WcJOkGTUP_s3-g_J5B6PhfGM4diRyNc36aZ_55nQb053x8Gw7zabwNQOTinVcHm1QQVed8/s1600/Timbuktu6.png%257Eoriginal.png"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjORE76c0wJjTJlLd9QvrMbzVwJ3LVDAzphJrQUA4j6slIFByU7YtLlfY5mC6dPnGZHIWtA-WcJOkGTUP_s3-g_J5B6PhfGM4diRyNc36aZ_55nQb053x8Gw7zabwNQOTinVcHm1QQVed8/s320/Timbuktu6.png%257Eoriginal.png" /></a></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a name='more'></a><br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Crítica: </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Um cinema que precisa ser olhado, ser visto e, para os cinéfilos de várias viagens, ser revisitado. Os filmes de muitas Áfricas compõem uma enciclopédia obscura para vários cinéfilos ao redor do globo, assim como o cinema feito por necessidade, que busca impacto e urgência de infinitos mundos. Eles nos emocionam de maneira imprevisível, porém com muita intensidade. Timbuktu, de Abderrahmane Sissako compõe uma maturidade de substância, de estilo e nos comove com a ruína da moral e da liberdade de pessoas que apenas querem viver suas vidas. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sentimos as personagens da obra, como o pastor de gado e a sua família, os Jihadistas e os nativos da vila Timbuktu se modificarem vindos de uma vida calma para uma repressão religiosa. Tudo causado por infortúnios, acidentes e que catapultam cada pessoa em uma reivindicação da vida ou se conformar diante da violência e da invasão dos Jihadistas na vila Timbuktu. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sissako nos mostra um radicalismo devorador, que não permite memórias alheias a este extremismo, ele é intolerante com o comportamento dos outros – nada pode ser questionado e uma lei “universal” guiará os habitantes da aldeia e caso não seja obedecida – punições severas para cada ato podem levar à morte e à humilhação. Influências culturais “externas” do mundo ocidental não são permitidas e teriam que ser erradicadas dos costumes. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O nosso mundo tem muita informação, mas o que deve ser preservado? Algumas coisas precisam ser destruídas ou tudo merece ser mantido? O filme inicia em uma sequência de um animal correndo de pessoas armadas em um jeep e logo em seguida estátuas artesanais de um povo são destruídas pelas armas impetuosas dos guerrilheiros. Ao longo dos seus 90 minutos, a obra nos mostra que a destruição é necessária para o poder de outros e ao mesmo tempo estúpida. Em frente à uma intolerância que talvez seja até atemporal do ser humano, muita de nossa memória, em sentido amplo, pode ser facilmente perdida. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Todas estas personagens em uma vida tranquila têm um passado e lembranças até o momento em que os que usam da força não querem deixar rastros de uma história primordial de seu “gado”, de suas “ovelhas” no filme. Eles são os escolhidos e os outros devem ser controlados. Os Jihadistas são o marco da nova história da aldeia Timbuktu e qualquer resistência trará à morte: o esquecimento mais cruel. Assim acompanhamos de maneira fragmentada a exclusão destas memórias, destas pessoas imersas em um propenso campo de batalha proveniente dos imprevistos e dos deslizes das pessoas em Timbuktu umas com as outras. Exemplo é o conflito do pastor de gado com o pescador e um caso de adultério na cidade – são memórias que precisam ser apagadas pelos intolerantes, mas Sissako nos ensina muito bem que com a emoção elas não sairão cedo de nossas mentes. Esta é a emoção do filme: algo que merece ser lembrado mesmo com o terror e com o fim de comportamentos à força como o futebol (mesmo se jogar sem bola), ficar à toa em frente da casa e não se vestir de maneira apropriada. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nossos heróis do filme são escravizados, apedrejados e a única possibilidade é a fuga das armas e a fuga do próprio filme que é mais uma pistola, deve-se ter muita vontade para sair desse mundo (o filme, o enquadramento), para que as balas não tirem a possibilidade de encontrar amigos e entes queridos. Exemplo é um dos planos mais belos da obra (ver primeira imagem do texto), um grande plano geral após o conflito entre o pescador e o pastor em um lago. O pastor sai de quadro e consegue sobreviver, o pescador se arrasta até o canto direito do enquadramento e não consegue sair do plano: ele está morto. E não apenas isso, a trilha é muito bela e capta os momentos dramáticos de maneira sucinta, a escolha de seu elenco que cria muito mais do que empatia, queremos a sua fuga e que sejam lembrados. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas, talvez possa ser tarde demais e o fim de um momento sincero entre o pastor e sua filha não deve ser mostrado – o seu reencontro durante a destruição de seu estilo de vida e uma das histórias destruídas pelos Jihadistas e sua violência – eles apenas precisam fugir e encontrar o último fôlego para ver a face de cada um e ter as suas últimas memórias. Abderrahmane merece ser descoberto e provavelmente será um cânone fundamental dos cinemas destes primeiros anos do século. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://naosaoasimagens.com/2015/03/15/timbuktu-2014/">Gustavo Fontele Dourado</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por favor, semeie! Semear é muito importante para que outras pessoas tenham acesso ao filme.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Créditos da postagem a mfcorrea, no MakingOff.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<a href="https://l.facebook.com/l.php?u=https%3A%2F%2Fwww.dropbox.com%2Fsh%2Fxvd50coqe2fzcgo%2FAAB7nUf3KwEGnWJg4bRpy8rwa%3Fdl%3D0&h=vAQGAs8Gy"><span style="font-size: large;">Baixar torrent e legenda</span></a></div>
</span>Guilhermebhhttp://www.blogger.com/profile/01739706657717032745noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8532011856657931559.post-83084710041136084172014-10-23T06:31:00.001-07:002014-10-23T06:31:16.125-07:00Belo Horizonte - Mostra de cinema moçambicano<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjR8y32E70LkRMPdanLgCZrwcHzLQKdMdIOfAXzMoHJQeujtFXUjk9oytQy3hKxHb0d20cz4S-EEZUSfW-0rUouMs2f5xZ8qXvXPXigMWGRJsBPxgbw_UjQ971rOLSv8FV1TYEjXnk5Cp7I/s1600/10435917_727697047311110_4716494057267994939_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjR8y32E70LkRMPdanLgCZrwcHzLQKdMdIOfAXzMoHJQeujtFXUjk9oytQy3hKxHb0d20cz4S-EEZUSfW-0rUouMs2f5xZ8qXvXPXigMWGRJsBPxgbw_UjQ971rOLSv8FV1TYEjXnk5Cp7I/s1600/10435917_727697047311110_4716494057267994939_n.jpg" height="320" width="226" /></a></div>
<br />Cine Áfricahttp://www.blogger.com/profile/03176939888690269637noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8532011856657931559.post-83072736699012431652014-02-12T11:46:00.000-08:002014-02-12T11:46:14.468-08:00Lançamento: História da ÁfricaA Editora Contexto apresenta História da África, uma obra que veio para suprir a carência de livros que tratam da história e cultura africanas e dos afrodescendentes – temas obrigatórios no ensino fundamental e médio.<br />
<br />
<div class="product-attrs">
<span>Autor:</span>
José Rivair Macedo <br />
<span>Assunto:</span>
Formação de Professores, História<br />
Preço: R$35,00 <br />
</div>
<br />
<br />
<br />
O ensino da história e cultura da África e dos afrodescendentes
tornou-se obrigatório nos níveis fundamental e médio em 2003. Uma das
dificuldades enfrentadas pelos professores, estudantes e interessados em
geral, porém, é a pequena disponibilidade de materiais publicados sobre
o continente africano. <br />
Este livro diminui essa carência. Para além dos estereótipos e da
tradicional história construída a partir de referenciais europeus, o
autor – pesquisador e professor de História da África – oferece material
didático de grande relevância, fornecendo uma visão panorâmica, que
respeita as diferenças e peculiaridades sociais, culturais e históricas
que surgem da variedade de povos existentes no continente africano.<br />
Em um país como o Brasil, considerado detentor da maior população
afrodescendente do mundo e ainda carente de informações a respeito dessa
herança, "História da África" torna-se essencial para o avanço dos
conhecimentos sobre a realidade do continente.
<br />
<br />
<br />
<br />
Veja trechos e compre no site da Editora Contexto: <a href="http://www.editoracontexto.com.br/lancamentos/historia-da-africa.html.">http://www.editoracontexto.com.br/lancamentos/historia-da-africa.html.</a>Cine Áfricahttp://www.blogger.com/profile/03176939888690269637noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8532011856657931559.post-11692539426543448552014-01-28T12:07:00.004-08:002014-01-28T12:07:55.432-08:00Download: livro “A Herança Africana no Brasil e no Caribe”<span style="font-family: helvetica;"><span style="font-family: helvetica; font-size: x-small;"><span style="line-height: 19px;">O
livro “A Herança Africana no Brasil e no Caribe”, organizada pelos
pesquisadores Carlos Henrique Cardim e Rubens Gama Dias Filho, pode ser
baixado gratuitamente. <a href="http://goo.gl/U5bHk5">Clique aqui</a>.</span></span></span><br />
<span style="font-family: helvetica;"><span style="font-family: helvetica; font-size: x-small;"><span style="line-height: 19px;"><br /></span></span></span>
<span style="font-family: helvetica;"><span style="font-family: helvetica; font-size: x-small;"><span style="line-height: 19px;">Fonte: http://cafehistoria.ning.com</span></span></span>Cine Áfricahttp://www.blogger.com/profile/03176939888690269637noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-8532011856657931559.post-50145099457610156382013-11-15T06:19:00.002-08:002013-11-15T06:19:28.764-08:00Porto Alegre - África em prosa e vídeo (21/11/2013)<br />CONSCIÊNCIA NEGRA NA 39ª SEMANA DA RESTINGA <br /><br />A atividade "África em prosa & vídeo", inserida na programação da Semana da Restinga, tem como objetivos:<br />
- Incentivar o interesse da comunidade jovem pela herança cultural negra, numa informal prosa com o professor de línguas nativas africanas e membro do Comitê de Igualdade Racial em Porto Alegre, Cica de Òyó.<br />
- Apresentar um pouco da produção cinematográfica realizada na África, aproximando, através do entretenimento cultural, países tão distantes entre si. O filme exibido em vídeo, aborda temas cotidianos, de fácil e rápida assimilação por jovens de todas as periferias brasileiras. <br /><br /> Haverá palestra com o ativista cultural, Cica de Òyó. Será feita uma breve reconstituição da história africana, bem como comentários à respeito dos costumes que trouxeram-nos. Terminada a prosa, será apresentado o filme "O Grande Bazar" que ilustrará um quase desconhecido aspecto da sensibilidade artística negra: Fazer filmes. <br /><br /><b>Local: CAR Restinga na Rua Antonio Rocha Meireles Leite, 50 (Próximo ao CECORES)<br />Data: 21/11/2013<br />Horário: 19:00 hs.</b>Cine Áfricahttp://www.blogger.com/profile/03176939888690269637noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-8532011856657931559.post-47584424143160180392013-07-02T16:23:00.000-07:002013-07-02T11:29:33.656-07:00RJ - Exibição de "O Herói" com Prof. Dr. Marcelo Bittencourt<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEim9uDBikkrlKKSI-dfjyxUhhbfBl1HyNkkUMpB6mcWQpb1W3CKIJclNtgSlISjWQ7Lrr7dfndY3PeL74dC8-GNf33kEny6rlx3sU67NcAJ2zwpAKgM3IFIA1zf_0JyCjGD79VNJJkRMxba/s1600/noname.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="253" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEim9uDBikkrlKKSI-dfjyxUhhbfBl1HyNkkUMpB6mcWQpb1W3CKIJclNtgSlISjWQ7Lrr7dfndY3PeL74dC8-GNf33kEny6rlx3sU67NcAJ2zwpAKgM3IFIA1zf_0JyCjGD79VNJJkRMxba/s400/noname.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">O <b>Laboratório de
Estudos Africanos </b>(LeÁfrica)
do Instituto de História da UFRJ convida para mais uma
sessão do <b>Afrocine</b>, com o
documentário:</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"></span></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><b>“O HERÓI”</b></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><b></b></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><b><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"></span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span></b></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><b>Data: 04 de julho de 2013,
quinta-feira - 15h</b></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><b>Local: Instituto de História da
UFRJ</b><b></b></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><b>Largo de São Francisco nº1 –
Centro</b><b></b></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><b>Rio de Janeiro, RJ, sala 106.
Térreo</b></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><b>
Debatedor:</b></span></span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"></span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><b> Prof. Dr. Marcelo Bittencourt</b></span></span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"></span>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><b>Professor
do Departamento de História da Universidade Federal
Fluminense (UFF). Pesquisador do Núcleo de Estudos
Africanos da UFF (NEAF). Publicou, entre outros, <i>Dos
Jornais às Armas. Trajectórias da Contestação
Angolana</i> (Lisboa, Vega Editora, 1999), <i>“Estamos
Juntos!” O MPLA e a luta anticolonial (1961-1974)</i>,
(Luanda, Kilombelombe, 2008), <i>Mais do que um jogo:
o esporte no continente africano</i>(organizado em
conjunto com Augusto Nascimento e Victor Andrade de
Melo, Rio de Janeiro, Apicuri, 2011) e <i>Esporte e
lazer na África: novos olhares</i> (organizado em
conjunto com Augusto Nascimento, Nuno Domingos e
Victor Andrade de Melo, Rio de Janeiro, 7Letras,
2013).</b></span></span></div>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"></span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><b>SINOPSE
DO FILME:</b> <b>Após
uma violenta guerra civil de 27 anos, Angola
encontra-se numa situação em que tudo está por
refazer. A reconstrução Nacional passa necessariamente
pelo reencontro de valores morais e pela reintegração
de seres por vezes perdidos e mutilados física e
espiritualmente, que precisam encontrar o seu lugar
como elementos válidos de uma sociedade, ela própria
em reanimação, e reencontrar a sua dignidade como
humanos.</b></span></span></div>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">
<b>Confere-se
certificado de participação.</b></span></span>Cine Áfricahttp://www.blogger.com/profile/03176939888690269637noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-8532011856657931559.post-3088142302967452322013-06-09T06:07:00.004-07:002013-06-09T06:07:59.078-07:00Belo Horizonte - Conferência "Angola: História e Literatura (1975-1985)"<div align="center" style="text-align: center;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><b>Silvio de
Almeida Carvalho Filho</b></span></span></div>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">
</span></span><div align="center" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Instituto
de
História da Universidade Federal do Rio de Janeiro<span></span></span></span></div>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">
</span></span><div align="center" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Programa
de
Pós-Graduação em História Comparada (UFRJ)<span></span></span></span></div>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">
</span></span><div align="center" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Coordenador
do
Laboratório de Estudos Africanos (LEÁFRICA/UFRJ)<span></span></span></span></div>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">
</span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">
</span></span><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><b><span style="color: #1a1a1a;">COMENTADORA</span></b><span style="color: #1a1a1a;">:
Adriane Vidal Costa (Departamento de
História – UFMG)</span><span></span></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">
</span></span><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><b>Dia
</b>24
de junho de 2013 –
2ª<span style="color: #1a1a1a;"> feira</span><span></span></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">
</span></span><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><b>HORÁRIO:
</b>17:30<span></span></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">
<b>LOCAL:
</b>–
Auditório Sônia
Viegas FAFICH/UFMG </span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span><span>(</span></span></span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span><span class="st">Av. Antônio Carlos, 6627 - Pampulha)</span></span></span></span>Cine Áfricahttp://www.blogger.com/profile/03176939888690269637noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8532011856657931559.post-47056796691051466812013-06-08T19:15:00.002-07:002013-06-10T16:20:05.516-07:00Belo Horizonte - Exibição de "African Independence"<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_JaLkvfcpR4xbRwjRBS-GMq0_jkCnh-TWkuUF4GC_H37zsA9YLQC95QE0MJWUROMZNwo3u2wKXf8DAcBFmYBz-J4DccAnaAj36ds2GfVQjFyG8ZYhOQ0mg7ZrtPnw-sl1avDMX46YQy_R/s1600/Estreia+do+filme+11.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_JaLkvfcpR4xbRwjRBS-GMq0_jkCnh-TWkuUF4GC_H37zsA9YLQC95QE0MJWUROMZNwo3u2wKXf8DAcBFmYBz-J4DccAnaAj36ds2GfVQjFyG8ZYhOQ0mg7ZrtPnw-sl1avDMX46YQy_R/s400/Estreia+do+filme+11.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/rwiWXJXnufs?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></span></span></div>
<div>
</div>
<div>
</div>
<div>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><b>African Independence</b><b> </b>(117 min.)</span></span></div>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><br />
<div>
<div>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Dia: 11/06/2013 (3a. feira) </span></span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Horário - 9:30 as 12:00</span></span> </span></span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">LOCAL: Auditório 4 da FACE /UFMG (</span></span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span class="st">Av. Antônio Carlos, 6627 - Pampulha)* </span></span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span class="st">*o local foi alterado e está em sua versão atualizada. </span></span></span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br /></span></span>
</div>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"></span></span></div>
<div>
<span style="color: red;"><b><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"></span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;"> Debate com o diretor, Dr. Tukufu Zuberi (University of Pennsylvania).</span></span></span></b></span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"> <i> </i></span></span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><i>Veja mais sobre o filme em</i>: </span><a href="http://africanindependencefilm.wordpress.com/"><span style="font-size: small;"></span></a><span style="font-size: small;"><a href="http://www.blogger.com/null" target="_blank"><u>http://<wbr></wbr>africanindependencefilm.<wbr></wbr>wordpress.com/</u></a></span></span><span style="font-family: arial,helvetica,sans-serif;"><a href="http://africanindependencefilm.wordpress.com/"><span style="font-size: small;"> </span></a></span></div>
Cine Áfricahttp://www.blogger.com/profile/03176939888690269637noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8532011856657931559.post-514495676717246582013-05-22T16:21:00.000-07:002013-05-22T16:21:11.377-07:00SP - Mostra de documentários "África Hoje"<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwUeH2pQ6lDR-_GvlaqTpfMgc2RELWg-Unizppsmfp9vmHEGojmzc_O644eKVB4AaBtWoO6r2iDcIIwumqWf5jA9_RyZKoAap7LAiB4zcZ9DtSEG4cmpfUOcsIpRIoHecSTXP5PMQp6Ytx/s1600/logo+blog+ok.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="273" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwUeH2pQ6lDR-_GvlaqTpfMgc2RELWg-Unizppsmfp9vmHEGojmzc_O644eKVB4AaBtWoO6r2iDcIIwumqWf5jA9_RyZKoAap7LAiB4zcZ9DtSEG4cmpfUOcsIpRIoHecSTXP5PMQp6Ytx/s320/logo+blog+ok.jpg" width="320" /></a></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span>África Hoje é a primeira mostra exclusiva de Documentários
Africanos realizada no Brasil. Após uma primeira Edição de sucesso,
realizada na Caixa Cultural Rio e SP e na cidade de Porto Alegre, vem aí
a segunda Edição da Mostra. Dessa vez, as cidades contempladas serão
São Paulo e Salvador. Ao todo, teremos 18 novos filmes exibidos na Caixa
Cultural.
Acessem <a href="http://mostraafricahoje.blogspot.com.br/p/programacao.html"><b>aqui</b> </a>a programação completa. Não Percam!
</span></span></span></div>
Cine Áfricahttp://www.blogger.com/profile/03176939888690269637noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8532011856657931559.post-30847097898838795852013-04-16T07:42:00.001-07:002013-04-16T07:43:39.491-07:00 Crônica Dos Anos De Fogo - Mohammed Lakhdar-Hamina (1975)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://i1063.photobucket.com/albums/t513/Calcultura/sl_zpsc01e98b2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://i1063.photobucket.com/albums/t513/Calcultura/sl_zpsc01e98b2.jpg" width="240" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: small;"> <span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Argélia| Mohammed Lakhdar-Hamina | 1975 | Drama<br />Língua: Árabe | Legendas: Português | <a href="http://www.imdb.com/title/tt0072782/">IMDB</a></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: small;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> 177 min | 1.148 GiB / 1.506 GiB</span></span></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> <b> </b></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><b>Crônica Dos Anos De Fogo (1975)</b></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">A história começa em 1939 e termina 11 de novembro de 1954, e através de marcos históricos, mostra que o 1 de Novembro de 1954 (data do início da revolução argelina) não é um acidente da história, mas o culminar de um longo processo de sofrimento. Conta a história do camponês argelino, Ahmad, que foge de sua aldeia, para escapar da fome e da seca. O filme apresenta a violência como estágio inevitável no conflito entre colonizador e colonizado. A transformação de Ahmad, de camponês analfabeto a líder revolucionário, simboliza o amadurecimento de uma consciência independente voltada para a libertação nacional.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> Palma de Ouro no Festival de Cannes em 1975</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://i1063.photobucket.com/albums/t513/Calcultura/04_zps64a2acae.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="147" src="http://i1063.photobucket.com/albums/t513/Calcultura/04_zps64a2acae.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://i1063.photobucket.com/albums/t513/Calcultura/11_zps0a4c3551.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="147" src="http://i1063.photobucket.com/albums/t513/Calcultura/11_zps0a4c3551.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://i1063.photobucket.com/albums/t513/Calcultura/16_zps7ce5b12f.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="147" src="http://i1063.photobucket.com/albums/t513/Calcultura/16_zps7ce5b12f.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://i1063.photobucket.com/albums/t513/Calcultura/03b_zps1feb0e57.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="167" src="http://i1063.photobucket.com/albums/t513/Calcultura/03b_zps1feb0e57.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://i1063.photobucket.com/albums/t513/Calcultura/07b_zps707b38d0.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="167" src="http://i1063.photobucket.com/albums/t513/Calcultura/07b_zps707b38d0.jpg" width="320" /></a></div>
<a name='more'></a><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><b>Crítica</b></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Por senso comum, a década de 1970 constituiu a década de ouro do cinema argelino, marcada sobretudo pelo filme de Mohammed Lakhdar-Hamina, Crônica dos Anos de Fogo, premiado com o principal prêmio no festival de Cannes em 1975 por um júri liderado por Jeanne Moreau, que escolheu esse filme em detrimento de "Passageiro: Profissão Repórter" de Antonioni, "Alice Não Mora Mais Aqui" de Scorsese e "O Enigma de Kaspar Hauser" de Herzog. Longa indisponível em DVD e só raramente localizável em turvas fitas VHS, este filme demonstra uma amplitude de visão e um olho extremamente confiante que justificam a decisão do júri.<br /><br />Começando em 1938 indo até o início dos anos 1950, este arrebatador épico de quase três horas funciona tanto como uma prévia de a "A Batalha de Argel" (filmado pelo mesmo diretor de fotografia, só que aqui em cores), bem como um registro das sementes de revolta, semeadas não na cidade, mas por toda a ressequida e crescentemente estéril zona rural.<br /><br />Provavelmente o único filme que supera o espetáculo de "Lawrence da Arábia" (1962), Crônica também desafia a freqüentemente fria patologia do herói britânico com sua onda de poderosos incidentes fatais superados na batalha pela sobrevivência do agricultor Ahmed (interpretado de forma convincente pelo robusto ator grego Yorgo Voyagis). Estes incluem lutas desesperadas pela água preciosa durante os anos de seca, um surto letal de tifo no bairro nativo colocado em quarentena, alistamento forçado no exército da França ocupada de Vichy, e crueldades mortais perpetradas por Caides argelinos colaboradores do colonialismo, a França permanecendo como uma presença distante, bem diferente do filme de Pontecorvo.<br /><br />Com mais planos de paisagens e utilização de gruas em planos gerais que até mesmo David Lean concebeu, o "widescreen" vibra com a atividade notavelmente encenada por Lakhdar-Hamina e dinamicamente filmada por Gatti, que arrojadamente vai com sua câmera por entre enormes multidões em movimento e através de desertos sulfurosos. O diretor, não contente em ser seu próprio operador de câmera, também trabalha na frente dela, interpretando o magro louco da cidade que delineia para Ahmed os centros dominantes do poder opressivo ("onde tudo está à venda"), quando não está pregando a seu público cativo de lápides ("Onde se está a salvo do perigo é no cemitério").<br /><br />Privações durante a guerra levam os argelinos a se perguntarem, "França, Hitler, America, o que importam pra gente?" levando à conclusão inevitável de um organizador político de que "só resta um caminho: violência. Eles vieram pela força e só sairão por meio da força". (...)<br /><br />Estimulantemente ambicioso e irradiando confiança cinematográfica, este é um filme de energia visual incomparável e talento formidável, que exige ser visto mais uma vez nos cinemas do mundo, como pretendido.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><b><br /></b></span></span>
<br />
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: large;"><a href="http://ca.isohunt.com/download/461249546/annees.torrent"><span style="color: #cc0000;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Baixar Filme</span></span></a></span></b></div>
<div style="text-align: center;">
<a href="http://www.opensubtitles.org/pt/subtitleserve/sub/4936228"><span style="font-size: large;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="color: #cc0000;"><b><u>Baixar Legenda</u></b></span></span></span></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><b><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> <span style="font-size: small;"><span style="color: #24395b;"><span style="color: red;">Por favor, semeie! Semear é muito importante para que outras pessoas tenham acesso ao filme.</span></span></span></span></b></span><span style="font-size: small;">
</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: small;">
<br />
</span><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-family: Verdana,Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="color: #24395b; font-family: Verdana,Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="color: red;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><b><span style="font-size: small;"><span style="color: #24395b;"><span style="color: red;"><b>Agradecimentos a JorgeLA do MKO</b></span></span></span> </b></span></span></span></span></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><u><span style="color: red;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"></span></span></u></span></div>
<span style="font-size: x-small;"></span><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><b><br /></b></span></span>
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
</div>
Guilhermebhhttp://www.blogger.com/profile/01739706657717032745noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8532011856657931559.post-90297432422976631902013-03-17T15:04:00.000-07:002014-04-27T17:01:56.777-07:00 Cairo 678 - Mohamed Diab (2010) <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.spaghettimag.com/images/4c0571d59f3c512499f4a8a782bd2813.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.spaghettimag.com/images/4c0571d59f3c512499f4a8a782bd2813.jpg" height="320" width="226" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<div style="text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Egito | Mohamed Diab | 2010 | Drama<br />Língua: Árabe | Legendas: Português | <a href="http://www.imdb.com/title/tt1764141/">IMDB</a></span></span></div>
<span style="font-size: small;">
</span>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: small;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> 100 min | 1.37 Gb</span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> <b>Cairo 678 (2010)</b></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Em “CAIRO 678” o diretor egípcio Mohamed Diab aborda a difícil realidade das mulheres de seu país que enfrentam a violência em uma batalha constante por respeito dentro do espaço público.<br />Para isso, ele resolveu contar a história de Fayza, Seba e Nelly. Três mulheres egípcias com vidas completamente diferentes se unem para combater o machismo que impera no Egito contemporâneo e que está em todos os lugares: nas ruas da cidade do Cairo, no trabalho e dentro de suas próprias casas. Determinadas, elas se unem e iniciam uma série de ataques contra os homens que ousam molestá-las. Quem são essas misteriosas mulheres que tem a coragem de enfrentar uma sociedade baseada na superioridade masculina?</span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://i269.photobucket.com/albums/jj53/andersoncaco/Cairo6782010DVDRipXviDAC3HORiZON-ArtSubs00707309-54-06.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://i269.photobucket.com/albums/jj53/andersoncaco/Cairo6782010DVDRipXviDAC3HORiZON-ArtSubs00707309-54-06.jpg" height="178" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://i269.photobucket.com/albums/jj53/andersoncaco/Cairo6782010DVDRipXviDAC3HORiZON-ArtSubs00913909-54-27.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://i269.photobucket.com/albums/jj53/andersoncaco/Cairo6782010DVDRipXviDAC3HORiZON-ArtSubs00913909-54-27.jpg" height="178" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://i269.photobucket.com/albums/jj53/andersoncaco/Cairo6782010DVDRipXviDAC3HORiZON-ArtSubs04229309-55-58.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://i269.photobucket.com/albums/jj53/andersoncaco/Cairo6782010DVDRipXviDAC3HORiZON-ArtSubs04229309-55-58.jpg" height="178" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://i269.photobucket.com/albums/jj53/andersoncaco/Cairo6782010DVDRipXviDAC3HORiZON-ArtSubs01944409-55-03.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://i269.photobucket.com/albums/jj53/andersoncaco/Cairo6782010DVDRipXviDAC3HORiZON-ArtSubs01944409-55-03.jpg" height="178" width="320" /></a></div>
<a name='more'></a><div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><b><span style="font-size: small;">Crítica </span></b></span></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Heitor Augusto </span><b><span style="font-size: small;"><br /></span></b></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Cairo 678 cai naquela categoria de filmes que uma pessoa consciente do estado das coisas fica feliz pela existência, mas quem tem apreço pelo cinema não consegue deixar de notar como o resultado é falho. Um melodrama político sobre uma causa nobre, mas com tintas tão deslocadas que chegam a anular a força do discurso.<br /><br />É a típica produção que o crítico de cinema torce para que o público não tome o texto como juízo final, desistindo de conhecer o filme por causa da avaliação crítica. Mesmo assim, quem escreve não pode (nem deve) divorciar-se da obrigação de apontar falhas, cegando-se por causa da nobreza do tema. É urgente um filme que discute o machismo e toma uma posição feminista para tal, o que não anula, porém, a necessidade de problematizar o sentimentalismo no qual o filme obriga suas personagens a mergulharem.<br /><br />Torço para que os que lerem este texto vão antes ao cinema, assistam a Cairo 678 e, então, venham dialogar com o que aqui está dito. </span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">....</span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Texto completo aqui: http://www.revistainterludio.com.br/?p=2694</span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: red;"><span style="background-color: white;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><b><a href="magnet:?xt=urn:btih:0f6efefc1c1a46c9eda9f5eedec19d6732bdd2b4&dn=Cairo.678.2010.DVDRip.XviD.AC3.HORiZON-ArtSubs&tr=udp%3A%2F%2Ftracker.openbittorrent.com%3A80&tr=udp%3A%2F%2Ftracker.publicbt.com%3A80&tr=udp%3A%2F%2Ftracker.istole.it%3A6969&tr=udp%3A%2F%2Ftracker.ccc.de%3A80"><span style="font-size: large;"><u>Baixar Filme e Legenda</u></span></a><span style="font-size: large;"><u> </u></span></b></span></span></span></span><br />
<span style="color: red;"><span style="background-color: white;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><b><span style="font-size: large;"><u><br /></u></span></b></span></span></span></span>
<span style="color: red;"><span style="background-color: white;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><b><span style="font-size: large;"><u><a href="http://3000filmes.com/cairo-678-legendado/">Assistir online</a></u></span></b></span></span></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: white;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><b><span style="font-size: large;"><b><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><span style="color: #24395b;"><span style="color: red;">Por favor, semeie! Semear é muito importante para que outras pessoas tenham acesso ao filme.</span></span></span></span></b>
</span></b></span></span></span><br />
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: white;"><br /></span>
<span style="background-color: white;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-family: Verdana,Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="color: #24395b; font-family: Verdana,Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="color: red;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><b><span style="font-size: xx-small;"><span style="color: #24395b;"><span style="color: red;"><b>Agradecimentos a Na Moral do MKO</b></span></span></span> </b></span></span></span></span></span></span></span></div>
<span style="background-color: white;">
</span>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: white;">
</span><span style="color: red;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"></span></span></span><u><span style="color: red;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><br /></span></span></span></u></div>
</div>
</div>
Guilhermebhhttp://www.blogger.com/profile/01739706657717032745noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-8532011856657931559.post-80852394945528622102013-03-17T14:15:00.000-07:002013-03-17T14:29:58.103-07:00Viva Riva! - Djo Munga (2010) <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://i569.photobucket.com/albums/ss132/ceronte/vivariva.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://i569.photobucket.com/albums/ss132/ceronte/vivariva.jpg" width="227" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Congo | Djo Munga | 2010 | Ação / Drama<br />Língua: Lingala e Português| Legendas: Português | <a href="http://www.imdb.com/title/tt1723120/">IMDB</a></span></span></div>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span>
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"> 92 min | 1.3 Gb</span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><b>Viva Riva! (2010)</b></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Riva (Patsha Bay Mukuna) é um operador que acaba de voltar à sua cidade de Kinshasa, no Congo depois de uma década afastado e de ter sido bem sucedido num crime: uma fortuna em gasolina roubada.Com maços de dinheiro que o ajudarão a ter uma boa vida por um bom tempo, Riva é logo encantado com a bela dançarina exótica Nora (Manie Malone), a mulher mantida por um gangster local.À mistura vem o ex-chefe de Riva, senhor do crime, incansavelmente à procura do retorno de um carregamento roubado de gasolina. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><a href="http://i569.photobucket.com/albums/ss132/ceronte/vlcsnap-2012-09-24-15h35m00s94.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="172" src="http://i569.photobucket.com/albums/ss132/ceronte/vlcsnap-2012-09-24-15h35m00s94.png" width="320" /></a></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><a href="http://i569.photobucket.com/albums/ss132/ceronte/vlcsnap-2012-09-24-15h38m01s80.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="172" src="http://i569.photobucket.com/albums/ss132/ceronte/vlcsnap-2012-09-24-15h38m01s80.png" width="320" /></a></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><a href="http://i569.photobucket.com/albums/ss132/ceronte/vlcsnap-2012-09-24-15h41m28s87.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="172" src="http://i569.photobucket.com/albums/ss132/ceronte/vlcsnap-2012-09-24-15h41m28s87.png" width="320" /></a></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><a href="http://i569.photobucket.com/albums/ss132/ceronte/vlcsnap-2012-09-24-15h38m29s147.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="172" src="http://i569.photobucket.com/albums/ss132/ceronte/vlcsnap-2012-09-24-15h38m29s147.png" width="320" /></a></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><b></b></span><br />
<a name='more'></a><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><b>Informações:</b></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Filme do Congo é uma das surpresas do Festival de Berlim<br /><br /><b>Postado por Fred Burle</b></span></span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Em seu segundo dia de maratona, o cinéfilo que participa do Festival de Berlim pôde conferir uma das surpresas do festival. Participando da Mostra Forum, o filme “Viva Riva!” faz um retrato do lado violento de Kinshasa, capital do da República do Congo.</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Riva é um emergente que passara dez anos longe do Congo e fizera riqueza integrando o negócio petrolífero. Ao retornar, ele procura seu amigo JM, mas ja na primeira noite em que saem juntos, Riva se envolve com a mulher de um dos bandidos da região e desperta o interesse dos criminosos em seu produto, a gasolina.</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Espécie de “Cidade de Deus” congolense, “Viva Riva!” apresenta uma cidade violenta, sexual e anti-higiênica. Em sua primeira metade, tudo converge ao sexo para, em seguida, converter-se em perseguições, tiros, facadas e muitas mortes. Veracidades à parte, o diretor Djo Munga estreia bem na direção e demonstra domínio da técnica e principalmente, vocação para dirigir cenas de ação e violência críveis.</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Quase um retrato do malandro carioca, Riva (Patsha Bay Mukuna) é engracado, ousado e simpático. É ele o responsável pelas pitadas cômicas que aliviam a atenção do filme, ao lado da bela Nora (Manie Malone), representação tipica da Perdição. Não só eles, como todo o elenco está entrosado e interpretam personagens cativantes.</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Com direito a um irônico e figurativo Hotel dos Laranjas, declarações de que Deus é um fora-da-lei – e que talvez por isso os bandidos acreditem Nele – o filme não lava as mãos nem da Igreja.</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">O diretor Djo Munga dá o seu recado incisivo à situação da região do Congo, equivalente às favelas do Rio, e não perde o humor e a acidez nem ao final. “Viva Riva!” é uma bela demonstração de que em terra de cego, quem tem um olho e rei e que no crime há vítimas, mas não inocentes.</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Um thriller que respira novidade, advinda de onde menos se imaginava. Com sorte, não será apenas uma exceção no cinema do Congo.</span></span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Nota 8,0</span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><b>Fonte: </b>http://www.fredburlenocinema.com/2011/02/filme-do-congo-e-uma-das-surpresas-do.html</span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<br />
<b><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: large;"><u><span style="color: red;"><a href="http://torrents.thepiratebay.se/7734348/Viva_Riva__(2010)_eng__fre__ptbr.7734348.TPB.torrent">Baixar Filme e Legenda</a></span></u></span></b></div>
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br /> <span style="color: #24395b;"><span style="color: red;">Por favor, semeie! Semear é muito importante para que outras pessoas tenham acesso ao filme.</span></span></span></span></b></div>
<div style="text-align: center;">
<br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-family: Verdana,Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="color: #24395b; font-family: Verdana,Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="color: red;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><b><span style="font-size: x-small;"><span style="color: #24395b;"><span style="color: red;"><b>Agradecimentos a Ceronte do MKO</b></span></span></span> </b></span></span></span></span></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<u><span style="color: red;"><span style="font-size: large;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><br /></span></span></span></u><b><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"></span></span></b></div>
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><br /></span></span></b></div>
Guilhermebhhttp://www.blogger.com/profile/01739706657717032745noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8532011856657931559.post-31161338868079096382012-12-06T14:50:00.002-08:002012-12-06T14:55:25.364-08:00Keita! L'héritage du griot - Dany Kouyaté (1996)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOX09ZuxjFYvjsSiqQvppEnZUWScKHM4vOcya5ar-ZEDgAcXhCP5_uD0r8OzKFp2sLOp25Xf6x80KxkzHj8OKxa4HNsyR3PUq8q7DL40I9HhfcCXvfEe8dgDxwUxsog1IGY7anAyIgY3-Z/s1600/Keita!.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOX09ZuxjFYvjsSiqQvppEnZUWScKHM4vOcya5ar-ZEDgAcXhCP5_uD0r8OzKFp2sLOp25Xf6x80KxkzHj8OKxa4HNsyR3PUq8q7DL40I9HhfcCXvfEe8dgDxwUxsog1IGY7anAyIgY3-Z/s400/Keita!.jpg" width="300" /></a></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Burkina Fasso | Dany Kouyaté | 1996 | Drama<br />Língua: Francês | Legendas: Português e francês | <a href="http://www.imdb.com/title/tt0110252/">IMDB</a></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">
96 min | 700 Mb </span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><b>Keita! L'héritage du griot / Keita! O legado do griot</b></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span lang="PT">O velho griot Djeliba deixa sua aldeia do interior e se instala na residência da família <span class="il">Keita</span> para realizar uma missão: a iniciação do menino Mabo nas tradições familiares, cuja origem remonta a Sundjata <span class="il">Keita</span> - o fundador do Império do Mali. Mas
as diferenças entre a memória preservada pela oralidade e a história
ensinada a Mabo na escola geram um clima de tensão entre o valor da
tradição e as exigências da sociedade africana moderna. O foco da tensão
será a divergência entre o conhecimento histórico ensinado na escola e a
memória história preservada pelos tradicionalistas.</span></span></span><br />
<br />
<a name='more'></a><!--[if !mso]>
<style>
v\:* {behavior:url(#default#VML);}
o\:* {behavior:url(#default#VML);}
w\:* {behavior:url(#default#VML);}
.shape {behavior:url(#default#VML);}
</style>
<![endif]--><br />
<!--[if gte mso 9]><xml>
<w:WordDocument>
<w:View>Normal</w:View>
<w:Zoom>0</w:Zoom>
<w:TrackMoves>false</w:TrackMoves>
<w:TrackFormatting/>
<w:DoNotShowComments/>
<w:HyphenationZone>21</w:HyphenationZone>
<w:PunctuationKerning/>
<w:ValidateAgainstSchemas/>
<w:SaveIfXMLInvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid>
<w:IgnoreMixedContent>false</w:IgnoreMixedContent>
<w:AlwaysShowPlaceholderText>false</w:AlwaysShowPlaceholderText>
<w:DoNotPromoteQF/>
<w:LidThemeOther>PT-BR</w:LidThemeOther>
<w:LidThemeAsian>X-NONE</w:LidThemeAsian>
<w:LidThemeComplexScript>X-NONE</w:LidThemeComplexScript>
<w:Compatibility>
<w:BreakWrappedTables/>
<w:SnapToGridInCell/>
<w:WrapTextWithPunct/>
<w:UseAsianBreakRules/>
<w:DontGrowAutofit/>
<w:SplitPgBreakAndParaMark/>
<w:DontVertAlignCellWithSp/>
<w:DontBreakConstrainedForcedTables/>
<w:DontVertAlignInTxbx/>
<w:Word11KerningPairs/>
<w:CachedColBalance/>
</w:Compatibility>
<m:mathPr>
<m:mathFont m:val="Cambria Math"/>
<m:brkBin m:val="before"/>
<m:brkBinSub m:val="--"/>
<m:smallFrac m:val="off"/>
<m:dispDef/>
<m:lMargin m:val="0"/>
<m:rMargin m:val="0"/>
<m:defJc m:val="centerGroup"/>
<m:wrapIndent m:val="1440"/>
<m:intLim m:val="subSup"/>
<m:naryLim m:val="undOvr"/>
</m:mathPr></w:WordDocument>
</xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml>
<w:LatentStyles DefLockedState="false" DefUnhideWhenUsed="true"
DefSemiHidden="true" DefQFormat="false" DefPriority="99"
LatentStyleCount="267">
<w:LsdException Locked="false" Priority="0" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Normal"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="heading 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 7"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 8"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 9"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 7"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 8"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 9"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="35" QFormat="true" Name="caption"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="10" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Title"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="1" Name="Default Paragraph Font"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="11" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Subtitle"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="22" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Strong"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="20" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Emphasis"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="59" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Table Grid"/>
<w:LsdException Locked="false" UnhideWhenUsed="false" Name="Placeholder Text"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="1" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="No Spacing"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" UnhideWhenUsed="false" Name="Revision"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="34" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="List Paragraph"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="29" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Quote"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="30" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Intense Quote"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="19" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Subtle Emphasis"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="21" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Intense Emphasis"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="31" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Subtle Reference"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="32" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Intense Reference"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="33" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Book Title"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="37" Name="Bibliography"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" QFormat="true" Name="TOC Heading"/>
</w:LatentStyles>
</xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]>
<style>
/* Style Definitions */
table.MsoNormalTable
{mso-style-name:"Tabela normal";
mso-tstyle-rowband-size:0;
mso-tstyle-colband-size:0;
mso-style-noshow:yes;
mso-style-priority:99;
mso-style-qformat:yes;
mso-style-parent:"";
mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;
mso-para-margin-top:0cm;
mso-para-margin-right:0cm;
mso-para-margin-bottom:10.0pt;
mso-para-margin-left:0cm;
line-height:115%;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:11.0pt;
font-family:"Calibri","sans-serif";
mso-ascii-font-family:Calibri;
mso-ascii-theme-font:minor-latin;
mso-fareast-font-family:"Times New Roman";
mso-fareast-theme-font:minor-fareast;
mso-hansi-font-family:Calibri;
mso-hansi-theme-font:minor-latin;}
</style>
<![endif]-->
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi96f5FjV0bVW81Xa7CzpZdFDkILDZFY0E4cXkTeMnSEpIAZf-RsnC-i3VvNE7icsDRkAiphts_BCRgetT2Gv8FLBBnF1bZHsMP6D7iYHutHoY3qRNpFkiAvT_Dxkfpjw0mwnHFB9Qb5rcC/s1600/Dani+Kouyat%C3%A9+-+Keita!+L%27h%C3%A9ritage+du+griot+(1994).avi_snapshot_00.02.25_%5B2012.12.06_20.33.42%5D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi96f5FjV0bVW81Xa7CzpZdFDkILDZFY0E4cXkTeMnSEpIAZf-RsnC-i3VvNE7icsDRkAiphts_BCRgetT2Gv8FLBBnF1bZHsMP6D7iYHutHoY3qRNpFkiAvT_Dxkfpjw0mwnHFB9Qb5rcC/s400/Dani+Kouyat%C3%A9+-+Keita!+L%27h%C3%A9ritage+du+griot+(1994).avi_snapshot_00.02.25_%5B2012.12.06_20.33.42%5D.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEio_t3lcgqD3dFkvW_eOPSOtpSQEnWldAtTuDv7_hPm22CNiLsG7dH0snYYHbyDCtzw9AfERQQILL2XPGYJCvcBzj_-ADX98XyPy4QHCBRLwo67-3z_xtEpic1rYNUZ0ZKesLInPcGRO7oC/s1600/Dani+Kouyat%C3%A9+-+Keita!+L%27h%C3%A9ritage+du+griot+(1994).avi_snapshot_00.05.36_%5B2012.12.06_20.38.02%5D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEio_t3lcgqD3dFkvW_eOPSOtpSQEnWldAtTuDv7_hPm22CNiLsG7dH0snYYHbyDCtzw9AfERQQILL2XPGYJCvcBzj_-ADX98XyPy4QHCBRLwo67-3z_xtEpic1rYNUZ0ZKesLInPcGRO7oC/s400/Dani+Kouyat%C3%A9+-+Keita!+L%27h%C3%A9ritage+du+griot+(1994).avi_snapshot_00.05.36_%5B2012.12.06_20.38.02%5D.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUtaRG_RUSbqZGRSUBtBamteypGJeN17ASfdhkCyGZTqRBpQrMTNsxA5lrmyCKusTNsXVNfpBYaz7PvyTPzNNmkVfuv6V6nyUFgydSxe1lpLx71EfNfjDWkGi0HnYwFJcIw2Y96fc8Ds20/s1600/Dani+Kouyat%C3%A9+-+Keita!+L%27h%C3%A9ritage+du+griot+(1994).avi_snapshot_00.09.16_%5B2012.12.06_20.41.47%5D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUtaRG_RUSbqZGRSUBtBamteypGJeN17ASfdhkCyGZTqRBpQrMTNsxA5lrmyCKusTNsXVNfpBYaz7PvyTPzNNmkVfuv6V6nyUFgydSxe1lpLx71EfNfjDWkGi0HnYwFJcIw2Y96fc8Ds20/s400/Dani+Kouyat%C3%A9+-+Keita!+L%27h%C3%A9ritage+du+griot+(1994).avi_snapshot_00.09.16_%5B2012.12.06_20.41.47%5D.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilGv-PSXBcbGv5X7d10XwtFXOPH_4rEul02yDehAZzhBipdGC-MD1AXTlL9nzyGEROkwWNamv-4-QmwMyAkD4AmXHI7Otv_hurlC83mTGjTgoSH8lh39fRjr9hpXbhUWsXEgjP5gn7uLdy/s1600/Dani+Kouyat%C3%A9+-+Keita!+L%27h%C3%A9ritage+du+griot+(1994).avi_snapshot_00.09.40_%5B2012.12.06_20.44.13%5D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilGv-PSXBcbGv5X7d10XwtFXOPH_4rEul02yDehAZzhBipdGC-MD1AXTlL9nzyGEROkwWNamv-4-QmwMyAkD4AmXHI7Otv_hurlC83mTGjTgoSH8lh39fRjr9hpXbhUWsXEgjP5gn7uLdy/s400/Dani+Kouyat%C3%A9+-+Keita!+L%27h%C3%A9ritage+du+griot+(1994).avi_snapshot_00.09.40_%5B2012.12.06_20.44.13%5D.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtPbAsTj62GUtfnY9wBY5Vwaz6aepIxYbO6unZQykHzelLPPhzHrJmSimhv8x9_OmFK9GY7_e6Z13YJBQ0eMmvTJMhJi6RvXC20Z08itP-WyBdJTxY5ybbYhkMLyPe35dk31eDvIj7M_ZA/s1600/Dani+Kouyat%C3%A9+-+Keita!+L%27h%C3%A9ritage+du+griot+(1994).avi_snapshot_00.14.15_%5B2012.12.06_20.49.31%5D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtPbAsTj62GUtfnY9wBY5Vwaz6aepIxYbO6unZQykHzelLPPhzHrJmSimhv8x9_OmFK9GY7_e6Z13YJBQ0eMmvTJMhJi6RvXC20Z08itP-WyBdJTxY5ybbYhkMLyPe35dk31eDvIj7M_ZA/s400/Dani+Kouyat%C3%A9+-+Keita!+L%27h%C3%A9ritage+du+griot+(1994).avi_snapshot_00.14.15_%5B2012.12.06_20.49.31%5D.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_Z9-hzBUWEMoHU5YIz8tZIqIFdiAkh6_txbg7TTMltlw4j_b_JNY6IKyb1QAlGh2zqUn5IrhD8ykOUkGgb58xCNvAoRI9v_FSRmP6Kkx6C-_sieCwz3_win72r863tRpJ-lBAh33Y2Gw1/s1600/Dani+Kouyat%C3%A9+-+Keita!+L%27h%C3%A9ritage+du+griot+(1994).avi_snapshot_00.30.09_%5B2012.12.06_20.48.05%5D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_Z9-hzBUWEMoHU5YIz8tZIqIFdiAkh6_txbg7TTMltlw4j_b_JNY6IKyb1QAlGh2zqUn5IrhD8ykOUkGgb58xCNvAoRI9v_FSRmP6Kkx6C-_sieCwz3_win72r863tRpJ-lBAh33Y2Gw1/s400/Dani+Kouyat%C3%A9+-+Keita!+L%27h%C3%A9ritage+du+griot+(1994).avi_snapshot_00.30.09_%5B2012.12.06_20.48.05%5D.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><b><i><span style="line-height: 115%;">KEITA! O LEGADO DO GRIOT: A ESTÉTICA DA PALAVRA À SERVIÇO DA
IMAGEM </span></i></b><b><span style="line-height: 115%;"></span></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">
Joseph Paré </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">(Universidade
de Ouagadougou)</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">As produções literárias e
cinematográficas dos africanos têm traços comuns no plano estilístico e temático,
embora apresentem distinções do ponto de vista de sua origem. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Na esteira de <i>Batouala</i>, primeiro romance genuinamente
africano – pelo qual René Maran recebeu o prêmio Goncourt em 1921 -, as obras
literárias apresentaram-se como uma contra-literatura. Tratava-se de propor uma
visão da África diferente daquela que aparecia nos romances coloniais,
dominados por estereótipos do negro que acabavam por sustentar a propaganda
colonial. Tratava-se de ir na contra-mão de um discurso e de uma visão de mundo
que infantilizava o negro, atribuindo-lhe o estatuto de um ser inferior. Da
mesma maneira, o aparecimento do cinema africano – o primeiro filme, <i>Mouramani</i>, foi realizado por Mamadou
Touré em 1955 – inscreve-se na perspectiva da contestação às imagens difundidas
pelo cinema colonial. Este foi desde o princípio um cinema iconoclasta que teve
por ambição a descolonização das telas e sua africanização. Ainda hoje, os cineastas
africanos tem por objetivo produzir obras centradas nas realidades da África
pós-colonial, realizando filmes que constituam um meio de apreciação da
situação real dos indivíduos. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Para os africanos, a literatura e
o cinema tornaram-se armas contra a alienação depois de anos de “domesticação”.
Sua estratégia consiste numa indigenização das produções artísticas, de modo a
oferecer a imagem daqueles a quem elas se destinam prioritariamente. Assim,
tanto do ponto de vista temático quanto estético, estes dois modos de produção
artística recorrem à estética negro-africana. Na literatura, isto se traduz por
um mergulho na aventura do escrito, do que são testemunhos romances como <i>Les soleils des independences</i> (O sol das
independências) de A. Kourouma ou <i>Le
boucher de Kouta</i> (O açougueiro de Kouta) do falecido Massa Kaman Diabaté.
No cinema, os realizadores produziram obras empregando línguas locais com
legendagem para o francês ou outras línguas não-africanas. É o caso dos filmes <i>Mandabi</i> (O mandato, 1968) e <a href="http://cine-africa.blogspot.com.br/2011/07/souleymane-cisse-finye-1983.html">Finyè (O Vento, 1982) de Souleymanecissé</a><span id="goog_1152722715"></span><span id="goog_1152722716"></span>. Estas convergências permitem supor que se produziu na literatura e no
cinema uma reapropriação cujo projeto neguentrópico é manifesto. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">O filme de Dani Kouyatê <i>Keita! L’Heritage du griot</i> (Keita! O
legado do griot) (1995) inscreve-se nesta movência da estética da reutilização.
Nela, não é apenas a língua empregada na realização do filme que está em jogo,
mas convém considerar igualmente os códigos estéticos segundo os quais se
efetua a narração. Mais do que em outros filmes desse gênero, o de Dani Kouyaté
radicaliza a reutilização da estética tradicional: o personagem do griot
permite ao realizador tornar complementares as possibilidades narrativas,
autenticando ao mesmo tempo a estética da reutilização. Concretamente,
abordaremos o filme de Kouyaté concentrando a atenção no que chamamos de
dimensão auricular da narração fílmica (CASETTI, 1999, p. 271). Nosso propósito
é pôr em relêvo a maneira pela qual a oralidade se apropria da narração,
decodificar os códigos narrativos e a arqueologia do discurso que funcionam
como modulador. Mesmo que a oralidade não seja mais do que um simples aparato,
opera-se uma mediação entre a palavra e a imagem. Esta mediação nos permitirá
render conta da eficácia da estética da palavra. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhghPHe5z3AndCeu8mFpMeHe8wDgY3TUbPhn1IGexq2urAqNQ9wZFmXxhkwCkW25C8ps4tmc9xmDxTzy2b2BxSDbC7xPe-Jmq5ahrSk90saiRupmHIOzBJRHKvQc9VV5QGaoByNAnaq9JTB/s1600/Dani+Kouyate.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhghPHe5z3AndCeu8mFpMeHe8wDgY3TUbPhn1IGexq2urAqNQ9wZFmXxhkwCkW25C8ps4tmc9xmDxTzy2b2BxSDbC7xPe-Jmq5ahrSk90saiRupmHIOzBJRHKvQc9VV5QGaoByNAnaq9JTB/s320/Dani+Kouyate.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> A
RECONTEXTUALIZAÇÃO DA ORALIDADE</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Como produzir filmes que, destinados
à distração do público, permitam uma tomada de consciência dos africanos em
face das dificuldades da África pós-colonial? Como fazer para que o rico
patrimônio da África antiga possa ser reutilizada como potencial de inspiração
para a elaboração de uma estética que dá especificidade ao perfil do cinema
africano? Como se apoiar nas lições e ensinamentos do passado dos africanos
para exemplificar as vias de constituição de uma personalidade africana hoje
dividida entre a fidelidade às tradições e as exigências da modernidade? Os
cineastas africanos procuraram responder a algumas dessas exigências, e em
função delas é que seu projeto cinematográfico foi estruturado. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Na resolução destas equações foram
exploradas diversas vias. Não obstante, de maneira geral pode-se considerar que
os cineastas adaptaram as técnicas modernas do cinema, conjugando-as com
modalidades de organização da narrativa inspiradas em elementos da estética
negro-africana. Deste modo, promoveram a convergência de técnicas que
pertenciam em princípio a esferas distintas. As técnicas da narrativa oral não
são fundamentalmente as mesmas das narrativas utilizadas no cinema. Os meios
colocados em prática pelo tradicionalista diferem dos do cineasta (movimentos
de câmera, diferentes tipos de planos, etc): “<i>Enquanto o primeiro enuncia sua narração encarnando cada um dos
personagens, dominando a narração por sua presença, o realizador, ao contrário,
utiliza os meios técnicos de reprodução para dar forma à sua narração. Onde a
oralidade fala da vida, o cinema reproduz uma impressão de vida</i>” (DIAWARA, 1996,
p. 210). Como o cineasta africano procede para conjugar esses dois regimes?
Como Dani Kouyaté recontextualiza a epopéia de Sundjata em seu filme? </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">O uso da imagem e do som para
recontar uma narrativa oral produz como mencionamos acima um efeito de
descontextualização porque nesta tentativa acabam sendo sacrificadas certas
modalidades de produção da narrativa típicas da oralidade quando estas se
fundem com as técnicas do regime do som e da imagem. Por exemplo, o narrador
tradicional acaba no novo contexto tornando-se um mega-narrador devido à
reunião de elementos narrativos dos diferentes regimes semióticos que se
encontram articulados. A descontextualização acaba por promover uma
recontextualização da epopéia, que encontra por meio do filme um novo modo de
existência. Antes de examinar o conjunto da estratégia que permite a
recontextualização da epopéia de Sundjata, convém indicar em suas grandes
linhas a maneira pela qual Dani Kouyaté, na esteira de Djibril Tamsir Niani e de
Massa Makan Diabaté, retoma a narrativa
de Sundjata em seu filme. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Após ter um sonho com o caçador
que anunciara a vinda ao mundo de Sundjata, Djéliba Kouyaté decide ir à cidade
para ensinar a Mabo Keita, descendente longínquo do imperador Sundjata, sua
origem. O objetivo da viagem é dar a conhecer ao menino sua árvore genealógica.
Na condição de griot a serviço dos Keita, Djéliba recoloca na ordem do dia uma
antiga tradição. Ele ressuscita a memória do passado. Mas ao mesmo tempo ele se
dá conta da dificuldade de tarefa pois logo percebe que pesam sobre o jovem as exigências
distintas daquelas da sociedade tradicional. Com efeito, já na primeira
conversa com o Mabo Keita ele descobre que na escola lhe ensinam que seus
ancestrais são os macacos! Ele conta-lhe então sua verdadeira origem ao narrar
a epopéia de seu ancestral, Sundjata Keita. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">A este iniciação se opõem a mãe e
o professor de Mabo, segundo os quais o jovem estudante poderia ser prejudicado
nas provas escolares. Contra todas as probabilidades, Mabo se apaixona pela
narrativa das origens e passa a negligenciar o que lhe é ensinado na escola
moderna. Graças a Djéliba ele conhece uma parte de suas origens, mas não tudo
porque, em virtude da oposição da mãe e do professor, o griot acaba sendo
obrigado a partir sem terminar de narrar o conto. É neste momento que reaparece
no filme o velho caçador cujo aparição em sonho tinha motivado a ida de Djéliba
à cidade. Mabo, que deseja conhecer o significado do seu nome, pede ao caçador
que lhe conte o fim da história de Sundjata mas este se recusa argumentando que
não era um griot, quer dizer, um mestre da palavra como Djéliba. O filme
termina com imagens simbólicas onde aparecem um pássaro voando no alto do céu
(Djéliba?) e uma grossa árvore de baobá... O filme é construído a partir da
idéia da oposição tradição/modernidade, mas não se trata de uma oposição
irredutível. Ao contrário, todo o cenário sugere a possibilidade de uma convergência.
A recontextualização se inscreve nessa perspectiva, como se poderá constatar
adiante. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Dani Kouyaté devolve ao mestre da
palavra seu papel e seu estatuto, fazendo dele o condutor da narração. Assim, a
arte da palavra encontra-se à serviço da imagem e do conto para imprimir à
narração e ao cenário do filme uma dinâmica particular. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">A epopéia de Sundjata é
descontextualizada: na tradição mandinga, trata-se de um conto falado pelos
griots segundo um protocolo narrativo bem preciso que o filme não retoma. Dani
Kouyaté contenta-se em colocar em cena aspectos essenciais do conto épico,
notadamente tudo o que diz respeito às previsões sobre o futuro de Sundjata.
Mas ao mesmo tempo, ao retomar a epopéia e inscrevê-la na dinâmica dos filmes
africanos dedicados às grandes figuras da África pré-colonial, ele a
recontextualiza. Isto ocorre tanto na maneira como ele trabalha os dados da
epopéia no filme quanto pela maneira como recoloca na ordem do dia aspectos
pertinentes ao conto de Sundjata para a formação do jovem Mabo Keita. Assim, pode-se
considerar que se vai de uma situação de desterritorialização à de uma reterritorialização
graças à conciliação entre as estéticas do cinema e da oralidade. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Djéliba começa a iniciação de
Mabo filiando sua árvore genealógica ao célebre imperador cujas ações foram
certamente engrandecidas pelo mito mas que continua célebre na história
mandinga como o promotor da unificação dos povos do Sudão ocidental e a criação
do Império do Mali nos séculos XIII e XIV, império que englobava as atuais
repúblicas do Mali e da Guiné, e partes da bacia dos rios Níger e Senegal, até
o Oceano Atlântico. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Para além do que diz o mito e do
que os historiadores preservam da figura de Sundjata, o que nos interessa aqui
é a maneira pela qual a palavra se coloca como um dos fatores essenciais da
narração, a maneira pela qual a estética da palavra serve ao mito em
perspectiva didática. Ela permite por em ação um conjunto de símbolos que podem
servir de referência ao indivíduo na sociedade. Ao fazer isso, ela permite
ensinar ao jovem sua árvore genealógica e também um certo número de valores,
como a bravura e a honestidade, o respeito à palavra dada, a paciência e a
irreversibilidade do destino individual de cada ser humano. Assim, quando Mabo mostra-se
impaciente diante da demora em se cumprir o destino particular de Sundjata tal
qual tinha sido previsto pelo caçador, Djéliba lhe pede que tenha paciência
porque tudo o que está anunciado acaba por se realizar, e lhe diz: “<i>uma árvore gigante nasce de um grão</i>”.
Aqui, a palavra proverbial parece a única capaz de fazer compreender a virtude
da paciência. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Este ensinamento articulado sobre
o verbo permite ao menino tomar consciência da importância de sua origem que
deve participar da formação de sua personalidade e lhe permitir aceder ao
estatuto de “[<i>mogo</i>, <i>quer dizer, ser humano consciente de suas
obrigações</i>” (KEITA, 1995, p. 40). Esta palavra não é mais como as outras:
ela assume uma função ética e estética na narração. É uma palavra eficaz, a
“Grande palavra”, “[<i>capaz de dar vida à
toda coisa. Palavra eficaz na medida em que remonta às origens, palavra transmitida,
saída de uma longa linhagem de
iniciados; ela cria, metamorfoseia, torna-se força e ação...
Reincarnada, ela é repetida para que se torne plenamente eficaz</i>”(HOURANTIÉ,
1990, p. 12). </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">É esta dimensão da palavra que
torna possível a convergência entre o cinema e a oralidade. A epopéia de
Sundjata é restituída por um lado pelo personagem do griot, e por outro pela
criação de um novo contexto que justifica o recurso a ela (no caso, a situação
do jovem citadino Mabo), o que permite fazer aflorar dois objetivos perseguidos
pelo cineasta. Primeiramente, o griot retoma o papel que lhe cabe na sociedade
africana, onde ele é considerado ainda em nossos dias como o que perpetua a
memória coletiva. De resto, o próprio Dani Kouyaté indica que sua criação cinematográfica
inspira-se na do griot, cuja “<i>técnica
permite ao griot de ir a fundo no imaginário, mesclando realidade e ficção</i>”
(KOUYATÉ, 1995, p. 11). Em segundo lugar, o encontro da oralidade com a imagem vem
a constituir um meio de legitimação do filme de Dani Kouyaté e, por extensão,
do cinema africano, em que um dos propósitos é incentivar a tomada de
consciência, indicar as vias de conciliação entre a tradição e a modernidade.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Em outros termos, por meio dessa
recontextualização o cineasta reatualiza “[<i>a
missão ética da sabedoria do griot</i>” (BARLET, 1996, P. 180). Mas para tornar
funcional a epopéia recontextualizada e lhe permitir servir aos desejos do
cineasta, este precisou recorrer a modalidades particulares de narração,
proceder a uma estética da reutilização de códigos narrativos tradicionais e de
uma arqueologia do discurso. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> <b>NOTAS </b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0.0001pt 14.2pt; text-indent: -14.2pt;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">NIANI, Djibril Tamsir. <i>Sundjata
ou a epopéia mandinga</i>. São Paulo:
Editora Ática, 1984; DIABATÉ, Massa Kakan. <i>Le
Lion à l’arc</i>. Paris: Hatier, 1986. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0.0001pt 14.2pt; text-indent: -14.2pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0.0001pt 14.2pt; text-indent: -14.2pt;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><b>OBRAS CITADAS</b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0.0001pt 14.2pt; text-indent: -14.2pt;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">BARLET, Olivier. <i>Les
cinemas d’Afrique noire. Le regard em question</i>. Paris: l’Harmattan, 1996. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0.0001pt 14.2pt; text-indent: -14.2pt;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">CASETTI, Francesco. <i>Les
théories du cinema depuis 1945</i>. Paris: Nathan 1999. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0.0001pt 14.2pt; text-indent: -14.2pt;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">DIAWARA, manthia. “Popular culture and oral tradition in
african film”. <i>In</i>: BAKARI, Imrah;
CHAM, Mbaye (dir). <i>African experiences of
cinema</i>. London: British Film Institute, 1996, pp. 208-214.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0.0001pt 14.2pt; text-indent: -14.2pt;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">HOURANTIÉ, Marie-Josée. “L’introduction de La technique du
conteur dans le théâtre-rituel negro-africain”. <i>In</i>: <i>Seminaire de methodologie
de recherche et d’enseignement du conte africain</i>. Abidjan: Nouvelles
Editions Africaines, 1990. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0.0001pt 14.2pt; text-indent: -14.2pt;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">KEITA, Cheick M. Chérif. <i>Massa Makan Diabaté. Un griot mandingue à La recontre de l’écriture</i>.
Paris: hartmann, 1995. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0.0001pt 14.2pt; text-indent: -14.2pt;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">KOUYATÉ, Dani. “Recontre avec Dani Kouyaté”. <i>Le film africain</i>, nº 18-19, 1995, p.
11. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Tradução parcial feita por José Rivair Macedo</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">O texto original completo (em francês) encontra-se em: <a href="http://id.erudit.org/iderudit/024833ar">http://id.erudit.org/iderudit/024833ar</a></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><b><a href="magnet:?xt=urn:btih:bbc0a1ef8e732391320d59796ec525eac5d569f8&dn=Dani+Kouyate+-+Keita%21+L%27heritage+du+griot+%281994%29&tr=udp%3A%2F%2Ftracker.openbittorrent.com%3A80&tr=udp%3A%2F%2Ftracker.publicbt.com%3A80&tr=udp%3A%2F%2Ftracker.istole.it%3A6969&tr=udp%3A%2F%2Ftracker.ccc.de%3A80"><span style="font-size: large;">Baixar filme com legendas</span></a></b> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> <span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><span style="color: #24395b; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: xx-small;"><span style="color: red;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><b>Por favor, semeie! Semear é muito importante para que outras pessoas tenham acesso ao filme.</b></span></span></span></span></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><span style="color: #24395b; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: xx-small;"><span style="color: red;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><b>Agradecimentos a José Rivair. </b></span></span></span></span></span></span></span></div>
<br /></div>
Cine Áfricahttp://www.blogger.com/profile/03176939888690269637noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-8532011856657931559.post-46685137464081734402012-11-25T05:07:00.000-08:002012-11-27T03:46:44.729-08:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJnxBJApwZwicIvtFA1ozYBzT8AQ7kEq_Le2fa3bo7Di57R5i48m66WncHrEC_OSloA1bHM3LLsLp7Zgl8EdN70df7MiEhnV2yCVaqdz06oPpisiGGMq6CdIr1G8465gQhZx9wLEPrndYP/s1600/filme_na-cidade-vazia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJnxBJApwZwicIvtFA1ozYBzT8AQ7kEq_Le2fa3bo7Di57R5i48m66WncHrEC_OSloA1bHM3LLsLp7Zgl8EdN70df7MiEhnV2yCVaqdz06oPpisiGGMq6CdIr1G8465gQhZx9wLEPrndYP/s1600/filme_na-cidade-vazia.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">A<span style="font-size: small;">n</span>gola | Maria João Ganga | 2004 | Drama<br />Língua: Português | Legendas: Inglês <span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">| </span></span></span></span></span></span><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><a href="http://www.imdb.com/title/tt0397557/">IMDB</a></span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">
90 min | 1,08 Gb </span></span></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><b>Na cidade vazia</b> </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Em 1991,
um grupo de crianças refugiadas de guerra, acompanhadas por uma freira,
seguem num vôo rumo a Luanda, capital de Angola. Ao chegarem ao
aeroporto, N’dala, um menino de 12 anos, consegue fugir do grupo e
procura encontrar uma forma de voltar à sua aldeia, onde pretende
reencontrar os pais, que estão mortos. Em sua jornada, entra em contato
com diferentes personagens que, cada um a seu modo, experimentam as
vivências da grande <span class="il">cidade</span>, em meio à conturbada situação política de Angola e os efeitos da guerra para seus habitantes.</span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">É o primeiro filme feito por uma mulher angolana, o segundo feito em Angola após a guerra.</span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"></span></span></span><br />
<a name='more'></a><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"> </span></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLJSkj28wEd1dlAxhhqxH7FqoibvnNb_x6UUdOQ6IoiFwZGeTa9QMm5t0B-bpK91UEkkz_a8jBMXn8fZQ3IW74TInhrS65ugzhpopLAR1Zg-hwPzFfBvASWe3qUJpOKHSpfrNF4TA6xBTJ/s1600/Maria+Joao+Ganga+-+Na+cidade+vazia+%25282004%2529.avi_snapshot_00.05.24_%255B2012.11.23_10.32.52%255D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="222" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLJSkj28wEd1dlAxhhqxH7FqoibvnNb_x6UUdOQ6IoiFwZGeTa9QMm5t0B-bpK91UEkkz_a8jBMXn8fZQ3IW74TInhrS65ugzhpopLAR1Zg-hwPzFfBvASWe3qUJpOKHSpfrNF4TA6xBTJ/s400/Maria+Joao+Ganga+-+Na+cidade+vazia+%25282004%2529.avi_snapshot_00.05.24_%255B2012.11.23_10.32.52%255D.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLVDFvzO6XEhEeETHJjlZKqQdLFfnmI2R-pTPwGzj_suC0fnsaXYNu9IiqsI10AyYU6VmdVHZQza3fzE51vS_8DjggtKCquqAKKYv1y7cHSAGUCrczB4ierpN2AnlZKs79Y39Dl8i5Je7A/s1600/Maria+Joao+Ganga+-+Na+cidade+vazia+%25282004%2529.avi_snapshot_00.22.51_%255B2012.11.23_10.34.27%255D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="222" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLVDFvzO6XEhEeETHJjlZKqQdLFfnmI2R-pTPwGzj_suC0fnsaXYNu9IiqsI10AyYU6VmdVHZQza3fzE51vS_8DjggtKCquqAKKYv1y7cHSAGUCrczB4ierpN2AnlZKs79Y39Dl8i5Je7A/s400/Maria+Joao+Ganga+-+Na+cidade+vazia+%25282004%2529.avi_snapshot_00.22.51_%255B2012.11.23_10.34.27%255D.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRudDJhZ-EzAUwCcj8GbeQQEte7E3yPY3XaAD5tzPxo26Me_D_KT59CK0B4V60U-GlhbJgr7Da6MjH3oVwr5JsOWpbOTRph6TxnSYjVWZbZMmA3dAStFliQBx-5t8KUwLMHAZM8JBw4Vwj/s1600/Maria+Joao+Ganga+-+Na+cidade+vazia+%25282004%2529.avi_snapshot_00.29.47_%255B2012.11.23_10.35.35%255D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="222" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRudDJhZ-EzAUwCcj8GbeQQEte7E3yPY3XaAD5tzPxo26Me_D_KT59CK0B4V60U-GlhbJgr7Da6MjH3oVwr5JsOWpbOTRph6TxnSYjVWZbZMmA3dAStFliQBx-5t8KUwLMHAZM8JBw4Vwj/s400/Maria+Joao+Ganga+-+Na+cidade+vazia+%25282004%2529.avi_snapshot_00.29.47_%255B2012.11.23_10.35.35%255D.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLWrBXxyGkR1YHyGmSbbvw-NOti9FL9UA0vamHWMkP79h7Fau5ucGGLT7nv1AXZ5D8pv5c4SnvZ1aNvLVbBZ9iXxh4kXiqdt2B6vno_V2A4nHbr9vdHd3peg04djeFBLHwYKFRfP8JTF8Y/s1600/Maria+Joao+Ganga+-+Na+cidade+vazia+%25282004%2529.avi_snapshot_00.30.17_%255B2012.11.23_10.35.44%255D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="222" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLWrBXxyGkR1YHyGmSbbvw-NOti9FL9UA0vamHWMkP79h7Fau5ucGGLT7nv1AXZ5D8pv5c4SnvZ1aNvLVbBZ9iXxh4kXiqdt2B6vno_V2A4nHbr9vdHd3peg04djeFBLHwYKFRfP8JTF8Y/s400/Maria+Joao+Ganga+-+Na+cidade+vazia+%25282004%2529.avi_snapshot_00.30.17_%255B2012.11.23_10.35.44%255D.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihwM1QPEsc31KmjwUoblbVM8o9U-ePe5wrKiSonSuOCDUvCKpqzlpTA-d1dH4yAqjUIM_30NnmIAL8Y3MBf7yM4oNDMNEktjxblMQN9R_8wdWZ7C1r9pjVwPodwirrrqNNEpusBQzJYJZt/s1600/Maria+Joao+Ganga+-+Na+cidade+vazia+%25282004%2529.avi_snapshot_00.44.22_%255B2012.11.23_10.36.10%255D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="222" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihwM1QPEsc31KmjwUoblbVM8o9U-ePe5wrKiSonSuOCDUvCKpqzlpTA-d1dH4yAqjUIM_30NnmIAL8Y3MBf7yM4oNDMNEktjxblMQN9R_8wdWZ7C1r9pjVwPodwirrrqNNEpusBQzJYJZt/s400/Maria+Joao+Ganga+-+Na+cidade+vazia+%25282004%2529.avi_snapshot_00.44.22_%255B2012.11.23_10.36.10%255D.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrQN1V66pyBZK2mMedCJeDfR3__0sjhu0z6cSjtTHIr3Bo2pAXZtxGzgFrqRqFmJrP07YrMnEudLfxNNq20rwB_Swb81740cKOwsX-Lr3jX4kOvNI_4QUHaz8mhVs3RhBOAPol-Pqu2Yem/s1600/Maria+Joao+Ganga+-+Na+cidade+vazia+%25282004%2529.avi_snapshot_00.56.32_%255B2012.11.23_10.37.57%255D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="222" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrQN1V66pyBZK2mMedCJeDfR3__0sjhu0z6cSjtTHIr3Bo2pAXZtxGzgFrqRqFmJrP07YrMnEudLfxNNq20rwB_Swb81740cKOwsX-Lr3jX4kOvNI_4QUHaz8mhVs3RhBOAPol-Pqu2Yem/s400/Maria+Joao+Ganga+-+Na+cidade+vazia+%25282004%2529.avi_snapshot_00.56.32_%255B2012.11.23_10.37.57%255D.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><b><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Entrevista com a diretora (Fonte: <a href="http://www.angoladigital.net/artecultura/index.php?option=com_content&task=view&id=46&Itemid=41">Angola Digital</a>) </span></span></b><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"> </span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><b>Rubrica 'Foi Há Um Ano':</b> Carlos Gonçalves
conversou com a realizadora Maria João Ganga, um dia depois de terminar o
seu filme "Na Cidade Vazia”, em Fevereiro de 2004. Uma conversa em
Lisboa sobre o cinema angolano. </span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br />
<b>Pergunta:</b> Vinte e quatro horas depois de ter acabado o filme ‘Na Cidade Vazia’, como é que se sente a realizadora? <br /><b>Resposta:</b>
… Aliviada. Sinto-me feliz, sabes que este projecto levou muito tempo a
ser concretizado, pelo menos doze anos desde que o escrevi. Há
sobretudo um sentimento que me vem à cabeça que é o da persistência. E o
alívio vem sobretudo pela necessidade que há de fazer ressurgir o
Cinema lá em Angola. <br /><br /><b>P:</b> Sentes isso como uma nova era para o nosso Cinema? <br /><b>R:</b>
Sim, eu penso que estou a contribuir. É claro que não tenho um
barómetro para te dizer se estou a contribuir com qualidade, apesar
desta ser a minha intenção. Repara que este projecto foi escrito em 91.
Agora terminado, sim, sinto-me realizada, no sentido de dar uma
contribuição para esse projecto de renascimento do nosso Cinema. <br /><br /><b>P:</b> Quais são os grandes momentos desse projecto? <br /><b>R:</b>
Sem dúvida o início é um momento marcante, quando dei a primeira voz de
Acção, senti que tudo era irreversível. Foi seguramente um dos momentos
mais felizes da minha vida. <br /><br /><b>P:</b> E o público de Luanda como é que reagia às filmagens e às locações? <br /><b>R:</b>
Bom, Luanda é a cidade que nós conhecemos, está abarrotada e
superlotada e as cenas do meu filme era suposto passarem-se em 91,
altura em que havia o recolher obrigatório, tu já não tens recolher
obrigatório há muitos anos. Foi complicado, tivemos que fazer um apelo à
Policia para fechar as ruas, porque as pessoas eram atraídas pelas
luzes e por todo aparato cénico, agora acho que as pessoas foram de um
comportamento digno e muito civilizadas…<br />Tens sempre um ou outro
engraçadinho que procura dar nas vistas, como em todo o mundo, mas foi
de um modo geral um ambiente fantástico. Olha, há um décor a qual faço
referência particularmente que é ali no “Hotel Luanda”, junto ao Museu
de antropologia, onde as pessoas colaboraram imenso ao ponto de eu ter
figuração no filme de pessoas que ali mesmo se ofereceram para
participar e acarinharam-nos sempre, apesar das imensas dificuldades que
tem para viver ali, queriam pôr-nos nas suas casas de pequenos quartos
para descansarmos, há uma senhora que apercebendo-se da minha fome foi
grelhar um peixe para mim, foi mesmo fantástico. <br /><br /><b>P:</b>
Estamos aqui perante uma primeira ironia do filme. Falaste de uma
cidade superlotada, de um filme que se chama Na Cidade Vazia… <br /><b>R:</b> Exacto. <br /><br /><b>P:</b> É um percurso de ironia que vai marcar o filme todo… <br /><b>R:</b>
…Eu tento sempre abordar o vazio que existe na nossa sociedade. Havia o
vazio que o recolher impunha, mas também o vazio das pessoas, uma
espécie de perdição…que ainda hoje se sente.<br /><br /><b>P:</b> Na época em que trata o filme, as pessoas eram dominadas por esse espírito de evasão… <br /><b>R:</b>
… Mas que época? Lá está, para mim nada mudou, antes pelo contrário,
esse estado de evasão acentuou-se. Haverá por ventura pessoas que hoje
não dormirão, por não ter referências da passagem do tempo actualmente.
Repara as pessoas perguntam-me, porque um filme tão violento, com a
realidade tão crua.<br />É claro que as pessoas procuram no cinema o lado
cor-de-rosa que eu não pude dar, porque entendo que nesta fase o Cinema
deve abordar com profundidade os nossos problemas, mostrar o nosso modo
de ser, as coisas porque passamos. <br /><br /><b>P:</b> Entendes o Cinema como essa força de expressão e de intervenção social absoluta. <br /><b>R:</b>
Sim, completamente. Aliás, é em todo o mundo e em Angola não será
diferente, justamente por isso é que sinto orgulho em participar desse
renascimento do Cinema Angolano, que nesta fase deve servir para
despertar mentes, pôr o dedo na ferida e tratar algumas questões com a
seriedade que eles exigem. <br /><br /><b>P:</b> O teu filme é-nos
apresentado pelos olhos de uma criança, mas tem lá outras gerações. Ele
correspondeu, do ponto de vista emocional, ao que querias? <br /><b>R:</b>
Completamente. Como actor é uma criança com quem trabalhei bastante
tempo e que sentiu aquilo que estava a viver. Tratando-se de uma criança
de rua, ele não deixa de estar muito próximo dessa realidade, desses
problemas que as crianças enfrentam numa sociedade como a nossa, o que
em parte se calhar facilitou o meu trabalho. <br /><br /><b>P:</b> Como é que esperas que as pessoas reajam ao filme, enquanto um momento de cinema? <br /><b>R:</b>
… Há pouco falava do barómetro. Eu fiz algumas experiências com a cópia
zero do meu filme, mostrei-o a diferentes pessoas da nossa diáspora em
Lisboa, mostrei aos actores, a pessoas do Ministério das Finanças e da
Cultura, ou seja, a grupos específicos em Luanda. Porquê?<br />Primeiro
porque precisava de dinheiro para acabar o filme, depois a minha grande
preocupação enquanto realizadora do filme, que é mostrá-lo lá em Angola
exactamente, para que cada um de nós possa reviver o passado, um passado
que se mistura muito com o presente… <br /><br /><b>P:</b> … Mas como é que reagiram essas pessoas? <br /><b>R:</b>
Bom, as pessoas ficam um pouco chocadas com o fim do filme e com alguma
carga de violência que o filme comporta, mostram um misto de surpresa e
espanto, mas também uma satisfação por estarem a ver um filme angolano.
E isso é uma grande compensação que eu tenho, porque há momentos no
filme com o som do Paulo Flores e do Eduardo Paím, os sítios que
conhecemos, etc. Então as pessoas reconhecem-se no filme e vivem de
certa forma o momento e isso é emocionalmente compensador. <br /><br /><b>P:</b>
Tens tido ao longo dos anos, nomeadamente com o teatro uma relação com
as instituições que regem esses domínios, como é que vai ser para ti
fazer cinema daqui para frente? <br /><b>R:</b> É uma coisa que
me assusta, porque eu gostava de fazer mais cinema, mais rápido. Ou
seja, trabalhar de forma regular. Preocupa-me algumas mentalidades.<br />Repara,
nós estamos a falar de fazer renascer alguma coisa, fala-se em Angola
de um projecto novo para o cinema, então eu espero que isso seja
verdade, que seja sério, que as pessoas se impliquem nisso, que procurem
ter conhecimento de como o cinema é feito, que caminhos é que deve
percorrer, respeitar as regras do jogo, não basta só dar dinheiro.<br />Vamos
ver como é que as coisas correm a partir de agora, em que surgem essas
três novas produções de realizadores nacionais, ver sobretudo como
reagem as pessoas que têm o poder de decidir e o poder financeiro,
porque sem esse apoio não pode haver cinema. <br /><br /><b>P:</b>
Existe algum sentimento de classe do cinema, para conversar com quem
decide as melhores condições para o desenvolvimento da sétima arte em
Angola? <br /><b>R:</b> Há pessoas que gravitaram sempre à volta
do cinema, existe também um sentimento, quanto mais não seja, de
frustração, por não se poder realizar projectos. Mas há também muita
vontade em seguir em frente, com novos projectos, temos é que passar à
prática: criar uma Lei de Cinema, criar uma Associação de Cineastas
angolanos, em fim criar programas concretos que permitam viabilizar a
actividade cinematográfica. <br /><br /><b>P:</b> Quando é que vais mostrar o teu filme ao público? <br /><b>R:</b>
Olha, com grande frustração minha vou mostrá-lo primeiro em Roterdão
onde fui seleccionada para o festival. É claro que para mim a grande
noite, a grande estreia, será mostrá-lo em Luanda, repara que neste
momento, não sei como, aonde, em que suporte e em que condições vou
fazê-lo.<br />É claro que é um sentimento terrível. Agora, Roterdão é
muito importante, é dos mais respeitados festivais do mundo, onde vou
encontrar importantes cineastas, produtores, pessoas que ajudaram a
financiar esse projecto e que poderão mostrar interesse por outros. Não
podes querer fazer cinema e não estar no meio né. Puxa, Roterdão é
Roterdão! <br /><br /><b>P:</b> Há outros contactos… <br /><b>R:</b>
É espantoso como a informação passa, como grande parte dos países
africanos, por exemplo, estão organizados ao ponto de saberem que o
filme já está feito e mostram interesse por ele, fazem propostas
concretas. Temos neste momento já uma boa carteira de Festivais em
agenda. <br /><br /><b>P:</b> Voltando a Angola. Como é que entendes hoje a correspondência de hábitos entre fazer e ir ao cinema? <br /><b>R:</b>
É uma boa questão. Sabes uma coisa, as pessoas das camadas mais
desfavorecidas, adoram ir ao cinema e vão ao cinema. Agora o que elas
vêem são aquelas coisas baratas, os karatés, etc. Falta-nos rigor na
selecção do que mostrar às pessoas, ora elas vão ao cinema e vêem tudo o
que lhes é proposto.<br />Quer dizer, não tenho dúvidas de que as pessoas
vão ver o meu filme, faz parte dessa magia que tem o cinema, mas para
uma certa classe, digamos de interessados, vão a uma estreia, depois não
vão mais porque as salas não têm condições, é gente que prefere ver o
seu vídeo em casa, aí sim, tenho um ponto de interrogação, se calhar vou
ter de fazer uns DVDs para os que tanto gostam, mas que não vão às
salas porque ainda tens quem vai ao cinema para conversar e ouvir rádio e
dormir com os pés em cima dos outros. <br /><br /><b>P:</b> Aí, na sensibilização do espectador e na divulgação a TPA pode ser um grande aliado. <br /><b>R:</b>
Sim, tem um papel fundamental, apesar de eu estar um pouco frustrada
com o papel da TPA com o meu filme. Nós até temos um convénio para este
filme, mas é sempre complicado disponibilizarem os meios, é sempre
complicado entrar na TPA, podes ficar até duas horas na porta, falta
alguma consciência de colaboração. Não digo isso com ofensa, compreendo
que a falta de prática de relacionamento com o cinema faz essas coisas.
Agora, o filme está feito, divulgá-lo será mais fácil. <br /><br /><b>P:</b> Quem é que está contigo neste filme? <br /><b>R:</b>
Uma grande equipa. Vou confessar-te uma coisa, há um momento de grande
tristeza, quando senti que não podia contar com técnicos angolanos,
claro está que com o cinema não se pode facilitar. Quando pensas num
director de fotografia, onde que ele está? Há um bom, que é o Oscar Gil,
mas quando comecei já não foi possível chegar a acordo com ele e nessa
altura tinha já um contacto com o Jacques Best que tinha estado em
Angola com o Abderrahamane Sissako, porque com a equipa técnica não
podes correr riscos, têm de estar bem rodados. E quando eu vou para uma
primeira experiência em cinema, tenho de ter os melhores profissionais
comigo, porque não pode haver hesitações.<br />Mesmo quando fiz um apelo à
gente que veio do teatro como eu, essas pessoas perceberam logo que o
cinema é outra coisa, com outro rigor e o seu empenhamento, traduz-se
hoje numa grande recompensa, estamos a falar não só de actores, como de
gente da produção, da electricidade, etc…toda a gente deu do seu melhor.
<br /><br /><b>P:</b> Os actores sobretudo, não estranharam o meio? <br /><b>R:</b>
Olha, nós em Angola temos pessoas sobredotadas, pessoas com muita
vontade de trabalhar, é obvio que eu que trabalhei doze anos com a
grande maioria daqueles actores, não me imaginava a fazer um filme sem
eles e a resposta que eles deram é excelente. Pena é que não possam ter
formação adequada, primeiro em teatro e depois havendo cinema, poderem
trabalhar em cinema. <br /><br /><b>P:</b> Depreendo que gostas do resultado final. <br /><b>R:</b> Gosto. Gosto muito. </span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<div>
<a href="magnet:?xt=urn:btih:b8efd382898d4b7703ef5850c8972d5e69131ebf&dn=Maria+Joao+Ganga+-+Na+Cidade+Vazia+%282004%29&tr=udp%3A%2F%2Ftracker.openbittorrent.com%3A80&tr=udp%3A%2F%2Ftracker.publicbt.com%3A80&tr=udp%3A%2F%2Ftracker.istole.it%3A6969&tr=udp%3A%2F%2Ftracker.ccc.de%3A80"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><b><span style="font-size: large;">Baixar torrent</span></b> </span></span></span></a></div>
<div>
</div>
<div>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-family: Verdana,Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="color: #24395b; font-family: Verdana,Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="color: red;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><b>Por favor, semeie! Semear é muito importante para que outras pessoas tenham acesso ao filme.</b></span></span></span></span></span></span></div>
<div>
</div>
<div>
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><span style="color: #24395b; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: xx-small;"><span style="color: red;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><b>Agradecimentos da postagem a José Rivair e mfcorrea. </b></span></span></span></span></span> </span></span></span></div>
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> </span></span></div>
</div>
Cine Áfricahttp://www.blogger.com/profile/03176939888690269637noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8532011856657931559.post-46793722877915336782012-11-23T04:16:00.000-08:002012-11-23T04:16:37.039-08:00Ababacar Samb-Makharam - Et la neige n'était plus... (1965)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><a href="http://i626.photobucket.com/albums/tt349/guilhermebh/SAMB_Ababacar_1965_Et_la_neige_netait_plus_1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://i626.photobucket.com/albums/tt349/guilhermebh/SAMB_Ababacar_1965_Et_la_neige_netait_plus_1.jpg" /></a></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Senegal | Ababacar Samb-Makharam | 1965 | Drama<br />Língua: Francês </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">22 min | 119 Mb</span></span></div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><b>E não havia mais neve... / Et la neige n'était plus...</b></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Um
jovem bolsista senegalês regressa da França. O que ele aprendeu? O que
ele esqueceu? Que caminho ele irá escolher para o contato com as novas
realidades africanas? Os problemas que se colocam na juventude africana
expostos com franqueza, coragem e humor. </span></span></div>
<a name='more'></a><br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><a href="http://i626.photobucket.com/albums/tt349/guilhermebh/neige_makharam_1965_xvid_mp301119711-34-47.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="http://i626.photobucket.com/albums/tt349/guilhermebh/neige_makharam_1965_xvid_mp301119711-34-47.jpg" width="400" /></a></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><a href="http://i626.photobucket.com/albums/tt349/guilhermebh/neige_makharam_1965_xvid_mp302959911-47-29.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="http://i626.photobucket.com/albums/tt349/guilhermebh/neige_makharam_1965_xvid_mp302959911-47-29.jpg" width="400" /></a></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><a href="http://i626.photobucket.com/albums/tt349/guilhermebh/neige_makharam_1965_xvid_mp301469211-37-27.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="http://i626.photobucket.com/albums/tt349/guilhermebh/neige_makharam_1965_xvid_mp301469211-37-27.jpg" width="400" /></a></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><a href="http://i626.photobucket.com/albums/tt349/guilhermebh/neige_makharam_1965_xvid_mp301196511-35-41.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="http://i626.photobucket.com/albums/tt349/guilhermebh/neige_makharam_1965_xvid_mp301196511-35-41.jpg" width="400" /></a></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><b>Sobre o diretor </b><br /><br />Nascido em 21 de outubro de 1934 em Dakar, ingressou no Conservatoire d'art dramatique de Paris em 1955 e fundou um grupo de teatro, Les Griots. Interpretou então alguns papéis pequenos e depois, em 1958, foi para o Centro sperimentale di cinematografia na Itália, a grande escola de cinema romano.<br /><br />Retornou ao Senegal em 1964 e trabalhou nos meios do rádio e da televisão. Enquanto continuava sua carreira como diretor, investe na promoção e defesa dos cinemas africanos e será o secretário geral da Fédération panafricaine des cinéastes (FEPACI) de 1972 a 1976. Criou a sociedade de produção Baobab Films (Dakar).<br /><br />Morreu em 7 de outubro de 1987.<br /><br />Filmografia<br />1966 : Et la neige n'était plus (CM)<br />1971 : Kodou<br />1982 : <a href="http://cine-africa.blogspot.com.br/2011/02/ababacar-samb-makharam-jom.html">Jom (ou L'Histoire d'un peuple)</a></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><a href="magnet:?xt=urn:btih:0ee2bac736808fa4af90db808273c078df2f56e1&dn=Ababacar+Samb-Makharam+-+Et+la+neige+n%27etait+plus+%281965%29&tr=udp%3A%2F%2Ftracker.openbittorrent.com%3A80&tr=udp%3A%2F%2Ftracker.publicbt.com%3A80&tr=udp%3A%2F%2Ftracker.istole.it%3A6969&tr=udp%3A%2F%2Ftracker.ccc.de%3A80">Baixar torrent</a><span style="font-size: large;"><a href="magnet:?xt=urn:btih:0ee2bac736808fa4af90db808273c078df2f56e1&dn=Ababacar+Samb-Makharam+-+Et+la+neige+n%27etait+plus+%281965%29&tr=udp%3A%2F%2Ftracker.openbittorrent.com%3A80&tr=udp%3A%2F%2Ftracker.publicbt.com%3A80&tr=udp%3A%2F%2Ftracker.istole.it%3A6969&tr=udp%3A%2F%2Ftracker.ccc.de%3A80"> com legendas</a></span></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"><span style="color: #24395b; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><span style="color: red;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><b>Por favor, semeie! Semear é muito importante para que outras pessoas tenham acesso ao filme.</b></span></span></span> </span></span></div>
Cine Áfricahttp://www.blogger.com/profile/03176939888690269637noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8532011856657931559.post-67851706000508083342012-11-06T06:33:00.000-08:002012-11-06T06:34:04.603-08:00RJ - Mostra Nollywood<div style="text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtA8kDRXbrtCNDY4MwgwMfq8AKQMFvFQndrPml0DMiybGkYEFD1j0X6psZor5_hDqaSB62jxUhNs8qiq9mqcjRatUSY_N_LUNaZq6yg1HTo8Q-iRmM4tUZSREgQnNKodsXaMFu9_j4JtzZ/s1600/dp2oq7lgubtsf4ygxokvqfebe.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtA8kDRXbrtCNDY4MwgwMfq8AKQMFvFQndrPml0DMiybGkYEFD1j0X6psZor5_hDqaSB62jxUhNs8qiq9mqcjRatUSY_N_LUNaZq6yg1HTo8Q-iRmM4tUZSREgQnNKodsXaMFu9_j4JtzZ/s1600/dp2oq7lgubtsf4ygxokvqfebe.jpg" /> </a></span></span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">A<b> CAIXA Cultural Rio de Janeiro</b> apresenta, de 06 a
18 de novembro de 2012, a mostra “Nollywood – O caso do cinema
nigeriano”, com uma seleção de filmes produzidos pela indústria
filmográfica da Nigéria, que este ano completa oficialmente 20
aniversários.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">A programação da Mostra inclui sessões de 11 longas-metragem,
representantes de diferentes momentos da indústria nigeriana, além do
documentário norte-americano <i>This is Nollywood</i>. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Somam-se aos
filmes 4 mesas de debate com a presença de alguns dos profissionais mais
expoentes de Nollywood – Zeb Ejiro, Bond Emeruwa, Kunle Afolayan,
Mahmood Ali-Balogun e Emem Isong.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Através dos filmes e palestrantes selecionados, a Mostra oferece ao
público um panorama histórico das expressões e práticas de Nollywood,
desde o clássico <i>Living in Bondage</i> – obra de 1992 que marca o início da indústria – até <i>Tango With Me</i> – grande produção recentemente em cartaz em cinemas da Nigéria e Europa. Todos os filmes são inéditos no Brasil.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Confira a programação e mais informações aqui: <a href="http://pragaconexoes.com/mostranollywood/">http://pragaconexoes.com/mostranollywood/</a> </span></span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
Cine Áfricahttp://www.blogger.com/profile/03176939888690269637noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8532011856657931559.post-68009504469690473062012-11-06T06:29:00.004-08:002012-11-06T06:33:35.333-08:00MS - Mostra de Cinema Afro-Brasileiro<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">A Fundação de Cultura do governo de Mato
Grosso do Sul, através do Museu da Imagem e do Som, apresenta de 19 a 23
de novembro, sempre com entrada franca, a mostra “Cinema
Afro-Brasileiro”.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Confira outras informações e a programação aqui: <a href="http://www.msnoticias.com.br/?p=ler&id=96057">http://www.msnoticias.com.br/?p=ler&id=96057</a></span></span></div>
Cine Áfricahttp://www.blogger.com/profile/03176939888690269637noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8532011856657931559.post-65594270779511735902012-10-17T03:46:00.000-07:002012-10-17T03:47:14.222-07:00Belo Horizonte - Ensino de história, arte e culturas africanas e afro-brasileiras<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><b><span style="color: #0070c0;">para alunos e professores da educação básica</span></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><b><span style="background: none repeat scroll 0% 0% yellow; line-height: 115%;">OFICINA</span></b><b><span style="line-height: 115%;"></span></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><b><span style="line-height: 115%;">Renata Felinto</span></b><span lang="EN-US" style="line-height: 115%;"> :
<b><i>“Marcas de africanidade na
produção de artes visuais brasileira”.</i></b></span><b><i><u><span lang="EN-US" style="line-height: 115%;"> </span></u></i></b><span style="line-height: 115%;"></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><b><span style="line-height: 115%;">Dia 30 de Outubro de 09:00 –
11:00 -
<span style="background-color: white;">(<a href="http://www.historiadaafricaufmg.blogspot.com.br/">Em breve o local estará disponível no blog</a>)</span></span></b><span style="line-height: 115%;"></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><b><span style="background: none repeat scroll 0% 0% yellow; line-height: 115%;">MESA 1</span></b><b><span style="line-height: 115%;"></span></b></span></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><b><i><span style="line-height: 115%;">“Das
leis às práticas: africanidade e cultura visual na educação escolar”</span></i></b><span style="line-height: 115%;"></span></span></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><b><span style="line-height: 115%;">Dia
30 de Outubro de 13:30 – 17:00 -
FAFICH/Auditório Sônia Viegas (Letras)</span></b></span></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><b><span style="line-height: 115%;">Pablo Lima </span></b><span style="line-height: 115%;">(FAE/UFMG) </span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="line-height: 115%;">- “</span><span lang="EN-US" style="line-height: 115%;">Da lei à
escola: desafios e possibilidades do ensino de história afro-brasileira</span><span style="line-height: 115%;">”</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><b><span style="line-height: 115%;">Renata Felinto </span></b><span style="line-height: 115%;">(UNESP)</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="line-height: 115%;"> - </span><span lang="EN-US" style="line-height: 115%;">"Marcas de africanidade
na produção de artes visuais
brasileira" .</span><span style="line-height: 115%;"></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><b><span style="line-height: 115%;">Folashade Ogunlade </span></b><span style="line-height: 115%;">(Nigéria, Residência artística
na Owiwi /Galeria de Arte Afrikana- BH/MG)</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span lang="FR" style="line-height: 115%;">- I</span><span lang="EN-US" style="line-height: 115%;">nfluence
on artistic creation and physical appearance
in present day nigerian art”.</span><span lang="EN-US" style="line-height: 115%;"> </span><span lang="FR" style="line-height: 115%;"></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><b><span style="line-height: 115%;">Vanicléia S. Santos </span></b><span style="line-height: 115%;">(FAFICH/UFMG)</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="line-height: 115%;">- Coordenadora da mesa.</span><span style="line-height: 115%;"> </span><span style="line-height: 115%;"></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><b><span style="background: none repeat scroll 0% 0% yellow; line-height: 115%;">MESA 2</span></b><b><span style="line-height: 115%;"></span></b></span></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><b><i><span style="line-height: 115%;">“A
estética africana e afro-brasileira e o ensino de História”</span></i></b><span style="line-height: 115%;"></span></span></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><b><span style="line-height: 115%;">Dia 31 de
Outubro de 13:30 – 17:00 - FAE/Sala de Teleconferência</span></b></span></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><b><span style="line-height: 115%;">Pablo Lima </span></b><span style="line-height: 115%;">(FAE/UFMG) </span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="line-height: 115%;">-“</span><span lang="EN-US" style="line-height: 115%;">Artes e
história afro-brasileira: pesquisa e ensino”.</span><span lang="EN-US" style="line-height: 115%;"> </span><span style="line-height: 115%;"></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><b><span style="line-height: 115%;">Renata Felinto </span></b><span style="line-height: 115%;">(UNESP)</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span lang="EN-US" style="line-height: 115%;">-
"Criação visual e a herança estética africana“ .</span><span style="line-height: 115%;"></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><b><span style="line-height: 115%;">Folashade Ogunlade </span></b><span style="line-height: 115%;">(Nigéria, Residência artística
na Owiwi/ Galeria de Arte Afrikana-
BH/MG)</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span lang="FR" style="line-height: 115%;">-“African
Art and Critical Citzen”</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><b><span style="line-height: 115%;">Luiz Arnaut </span></b><span style="line-height: 115%;">(FAFICH/UFMG) </span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 36pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="line-height: 115%;">-<span style="-moz-font-feature-settings: normal; -moz-font-language-override: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span><span lang="EN-US" style="line-height: 115%;">“A importância do trabalho
interdisciplinar no ensino de História
da África”.</span><span lang="EN-US" style="line-height: 115%;"> </span><span style="line-height: 115%;"></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><b><span style="line-height: 115%;">Vanicléia S. Santos </span></b><span style="line-height: 115%;">(FAFICH/UFMG)</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="line-height: 115%;">- Coordenadora da mesa. </span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><b><span style="line-height: 115%;">ORGANIZADORAS: Miriram Hermeto e Vanicléia S. Santos</span></b><span style="line-height: 115%;"> </span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><b><span style="line-height: 115%;">APOIO: <span class="il">PPGH</span>/ FAE/ Instituto de Artee Cultura Yorùbá/
UFMG</span></b><span style="line-height: 115%;"> </span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><b><span style="line-height: 115%;">Evento é gratuito. Haverá certificado! Inscreva-se! Vagas limitadas.</span></b><span style="line-height: 115%;"></span></span></span></div>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">
<b><span style="line-height: 115%;">
<a href="http://www.historiadaafricaufmg.blogspot.com.br/" target="_blank">www.historiadaafricaufmg.<wbr></wbr>blogspot.com.br</a></span></b></span></span>Cine Áfricahttp://www.blogger.com/profile/03176939888690269637noreply@blogger.com0