22 de novembro de 2011

Kilombos: um filme-resgate sobre o Brasil quilombola

Vitalina de Andrade Quilombo de Monte Alegre, MaranhãoKilombos: um filme-resgate sobre o Brasil quilombola

Filmado no Brasil, Guiné-Bissau e Cabo Verde, o documentário “Kilombos”, realizado por Paulo Nuno Vicente, transporta-nos pela memória oral das raízes africanas das comunidades quilombolas, cruzando-as com o território das suas manifestações culturais contemporâneas. A estreia do filme está agendada para 7 de Março, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.

(Texto por Paulo Nuno Vicente)


Foto: Vitalina de Andrade Quilombo de Monte Alegre, Maranhão

18 de novembro de 2011

UFRGS - Evento: Cinema e Pensamento Africano

A Universidade Federal do Rio Grande do Sul apresenta: 
CINEMA E PENSAMENTO AFRICANO
Dias 2, 6, 7, 9, 13, 14 e 15 de dezembro de 2011
ENTRADA FRANCA


A atividade propõe uma reflexão acerca das criações culturais da África contemporânea, a partir da obra de cineastas, pensadores sociais, filósofos e literatos da África subsaariana. O objetivo é sublinhar a originalidade e vitalidade das formas de expresssão artísticas, filosóficas e científicas próprias daquele continente, praticamente desconhecidas no Brasil. Após a exibição de filmes serão apresentadas livros e idéias de autores nativos do continente africano, seguido de debate com os participantes do evento.

O Ciclo de Cinema e Pensamento Africano é uma ação de extensão do Departamento de História, do PPG de História do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UFRGS, realizada em parceria com o Departamento de Educação e Desenvolvimento Social (DEDS/PROREXT/UFRGS) e o Instituto Cultural Afro-sul. 

Para maiores informações, contate pelo endereço eletrônico: deds@prorext.ufrgs.br.

Confira a progamação:

(Clique para ampliar)

4 de novembro de 2011

São Paulo 19/11/2011 - Cineclube Afro Sembene

Cineclube Afro Sembene apresenta: Infância Roubada (Tsotsi)



Veja mais informações sobre o Cineclube Afro Sembene e a África do Sul aqui.

Moustapha Akkad - Lion of the Desert (1981)


Líbia/EUA | Moustapha Akkad | 1981
Drama/Guerra | IMDB
Áudio: Inglês | Legendas: Português
156 min | 1,34 Gb

Lion of the desert / O leão do deserto
Em 1922, com a ascenção de Mussolini e dos fascismo, a Itália como as outras potências européias, procuram aumentar suas zonas de comércio e exploração na África. A Itália volta os olhos para a Libia, onde iniciam uma grande guerra contra o povo local que resiste bravamente contra as forças modernas italianas. Os beduinos comandados pelo lider local Omar Mukhtar iniciam uma grande batalha pra expulsar as tropas italianas, que cada vez mais investem em armas e massacram o povo libiano.

O filme foi dirigido por Moustapha Akkad e financiado pelo governo da Líbia (Muammar al-Gaddafi) Lançado em Maio de 1981, o filme foi apreciado pela crítica porem arrecadou apenas US$ 1 milhão de dólares tendo sido um desastre financeiro.
As autoridades italianas proibiram o filme, em 1982, porque, nas palavras do primeiro-ministro Giulio Andreotti, que era "prejudicial para a honra do exército". O último ato de intervenção do governo contra o filme foi em 7 de abril 1987, em Trento, depois, os deputados da Democracia Proletária solicitou ao Parlamento para mostrar o filme na Câmara dos Deputados.
O filme foi finalmente transmitida pela televisão na Itália pela Sky Itália, em 11 de junho de 2009 durante a visita oficial à Itália de Muammar al-Gaddafi.

São Paulo - Mês da Consciência Negra na USP


Mais informações: http://nucleocn.org/
Agradecimentos ao Cineclube Afro Sembene pela informação.

3 de novembro de 2011

Abdellatif Kechiche - Vénus Noire (2010)


França/Bélgica | Abdellatif Kechiche | 2010
Drama | IMDB
Francês/Africâner/Inglês | Português/Francês
159 min | 1,38 Gb

Vénus Noire / Vênus Negra

Paris, 1817, Academia Real de Medicina. Em frente a um molde do corpo de Saartjie Baartman, o anatomista Georges Cuvier é categórico: “Nunca vi uma cabeça humana tão parecida como a dos macacos.” Uma plateia de eminentes colegas cientistas aplaude a demonstração. Sete anos antes, Saartjie deixara a África do Sul como escrava de Caezar, sendo obrigada a exibir seu corpo ao público londrino nas feiras de aberrações. Baseado na vida de Sara Baartman.

Seleção Oficial do Festival de Veneza 2010

Salvador - Colóquio Internacional: Multiculturalismo e o desenvolvimento da África e os países da diáspora africana DA DIÁSPORA AFRICANA

8- 10 DE NOVEMBRO DE 2011 
LOCAL
Hotel SOL Bahia
R. Manuel Antonio Galvão, 1075
Patamares - CEP: 41741-550
Salvador-Bahia - Brasil
Tel: 71 3206-0593/3206-0543 
Muitos dos problemas intratáveis de formação e desenvolvimento nacional na África têm decorrido da incapacidade dos países de conviver com as diferenças primordiais acentuadas pelo tráfico de escravos, colonialismo, neo-colonialismo e a globalização. Esses fatores vem aos custos da riquíssima herança multicultural do continente. Ao longo do tempo, os africanos e seus descendentes na Diáspora são vítimas da discriminação racial, crise identitária e marginalização econômica, social, política e cultural. Percebendo a urgência de reverter esse quadro, as Nações Unidas declararam o ano 2011 como Ano Internacional para as Pessoas de Descendência Africana.  
O Centro de Artes e Civilização Negro-Africanas (CBAAC), Nigéria, em parceria com o Grupo Pan-Africano de Pesquisa e Estratégias Políticas (PANAFSTRAG), Nigéria em colaboração com a Secretaria da Cultura do Estado da Bahia (SECULT), a Universidade do Estado da Bahia (UNEB), a Fundação Pedro Calmon, a Secretaria Especial para Políticas de Igualdade Racial, Presidência da República (SEPPIR) e a Fundação Cultural Palmares, organizam a sétima conferência global africana sobre o tema: Multiculturalismo e seus impactos para o Desenvolvimento das Sociedades da África e da Diáspora Africana. 
O Colóquio reunirá mais uma vez grandes intelectuais africanos e afrodescendentes, vindo dos quatro cantos do mundo, entre eles Molefi Kete Asante, professor de estudos afro-americanos da Temple University, Estados Unidos, Olabiyi Yai, delegado permanente do Benim à UNESCO, Wande Abimbola, presidente e fundador do Ifá Heritage Institute, na Nigéria, Kabengele Munanga, do Centro de Estudos Africanos da Universidade de São Paulo –USP, entre numerosos outros pesquisadores de diversos países da África e da Diáspora.